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Honor entra para mercado de games mobile com gamepad e parcerias com estúdios

Por| 21 de Agosto de 2019 às 17h10

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Divulgação / Huawei
Divulgação / Huawei
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Nem tudo que rola na Gamescom é feito pelas principais empresas de jogos do setor: alguns players inesperados acabam acontecendo e capturando a atenção. Essa, pelo menos, é a intenção da Honor, subsidiária da Huawei, que anunciou durante a edição deste ano da feira, na Alemanha, a sua entrada no mercado de jogos com dois lançamentos: um gamepad e uma iniciativa de parcerias com desenvolvedores independentes — ambas para o smartphone Honor 20 Pro.

O gamepad em si não tem nada que você já não espere de outros modelos disponíveis no mercado: ele se conecta ao smartphone via entrada USB-C, mas seu funcionamento se dá via pareamento Bluetooth. A razão por essa dualidade reside na carga: o gamepad conta com uma bateria própria que, embora tenha uma boa duração (400 mAh, segundo divulgou a empresa), pode puxar carga do próprio Honor 20 Pro caso fique sem energia.

A Honor assegura que o acessório tem compatibilidade com praticamente todos os jogos do mercado móvel, desde que os aplicativos ofereçam controles via Bluetooth. Ademais, os usuários poderão mapear botões individualmente, jogo a jogo, o que é sempre bom para se adequar à multitude de perfis de gamers por aí. A ideia da empresa é começar a vendê-lo, inicialmente, na Europa Ocidental até o final deste ano. Preços não foram revelados.

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Já a iniciativa envolvendo desenvolvedores e estúdios independentes que trabalhem em jogos mobile gira em torno da oferta que a Honor vem fazendo, de permitir a essas empresas o acesso a APIs de hardware relacionadas ao Honor 20 Pro. Segundo a fabricante, isso deve levar a “experiências únicas de jogo”, embora ela não tenha oferecido nada específico ou detalhado.

Finalmente, a empresa afirmou que 18% de seus usuários se identificam como fãs ou jogadores de eSports, então podemos esperar entradas da companhia nesse setor: jogos como Free Fire (Garena) e PUBG Lite (PUBG Corps) são alguns dos mais baixados das lojas virtuais para smartphones, então faz sentido que a Honor esteja de olho nessa parcela da indústria.

Interessante mesmo é a centralização de todas essas iniciativas no Honor 20 Pro. O aparelho traz um hardware bem forte (processador Kirin 980, bateria de 4.000 mAh, 8 GB de RAM e 256 GB de espaço de armazenamento), mas não é tido como um “gaming phone”, ao contrário de títulos concorrentes, como o ROG Phone da Asus ou o Black Shark 2 da Xiaomi. Se a Honor não pode competir com eles diretamente, vale buscar as parcerias para dar a volta por cima?

Fonte: Android Authority