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Instituição chinesa revela ter quebrado a criptografia do AirDrop

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech
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Uma instituição chinesa alega ter conseguido quebrar o código do AirDrop e “crackear” o serviço de transferência de arquivos da Apple. De acordo com o site Bloomberg, a organização vinculada ao governo local descobriu uma forma de identificar quem envia os arquivos e o método já é usado por autoridades de segurança para rastrear possíveis criminosos. 

A Secretaria Municipal de Justiça de Pequim informou que consegue usar a técnica para quebrar a criptografia do protocolo Transport Layer Security (TLS), usado no AirDrop, e já identificou diversos suspeitos que usam a tecnologia do iOS para transferir arquivos ilegais. Em nota, o órgão informa que “isso aumenta a eficiência e a precisão para resolver casos e previne o disparo de conteúdos inapropriados, assim como potenciais más influências”.

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O truque é considerado uma “descoberta tecnológica” pela instituição e usou uma técnica chamada de tabela arco-íris para identificar os pontos criptografados, localizar o texto original e acessar as informações da pessoa. Vale lembrar que o AirDrop permite enviar qualquer tipo de arquivo para dispositivos da Apple próximos, mas não exibe muitas informações sobre o remetente além do nome usado no aparelho. 

AirDrop já enfrentou limitações na China

O serviço de transferência de arquivos da Apple já foi alvo de restrições na China em 2022, quando manifestantes contrários ao governo usavam a tecnologia para compartilhar arquivos em locais públicos. Uma atualização do iOS 16 no país determinou que, por padrão, o AirDrop seria configurado para enviar e receber conteúdos de contatos salvos no celular — quem quisesse usar o modo de transferência para qualquer aparelho teria um prazo de 10 minutos para isso.

Posteriormente, a Maçã aplicou as mesmas configurações de uso em outros países como uma forma de reduzir o envio de spam em locais muito movimentados, como aeroportos.

Fonte: Bloomberg