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Apple coleta sim nossos dados, mas muito menos do que imaginamos

Por| 04 de Maio de 2018 às 15h21

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jefferson graham
jefferson graham
Tudo sobre Apple

Depois de divulgado o quanto de informação que o Facebook guarda dos perfis de seus usuários, muitos passaram a tentar descobrir o quanto de dados outras empresas também estão guardando. Agora, é a vez da Apple. O jornalista Jefferson Graham do USA Today tentou buscar tudo que a empresa de Tim Cook tinha sobre ele e descobriu que não era tanto assim.

Em um primeiro momento, Graham ficou assustado ao receber uma resposta da Apple de que demoraria 8 dias para que os dados fossem enviados ao jornalista. Se a empresa precisa de mais de uma semana para coletar as informações em seu banco, Graham já presumiu que uma longa lista viria por aí.

Para a surpresa do jornalista, o que ele recebeu foi um pequeno arquivo em formato .zip com meros 9 mebabytes. Em comparação, os arquivos do Facebook podem chegar a mais de giga.

O motivo é que a Apple trabalha de forma diferente de Facebook e Google. Como ela é a detentora do aparelho, seja smartphone, laptop, tablet ou outro gadget, a maior parte do conteúdo fica armazenada dentro do HD do dispositivo, não em servidores da empresa (a não ser que o usuário opte por arquivar no iCloud).

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O arquivo recebido foi uma tabela apenas com informações sobre datas em que o iPhone de Graham sofreu backup manual e de quando imagens foram subidas ao iCloud. Além disso, havia informações sobre seus endereços físicos e de e-mail. O documento também mostra uma cópia de cada app e música já baixado pelo jornalista pelo iTunes e todas as vezes que o aparelho atual e também seus antigos passaram pela assistência técnica.

Graham ainda questionou a Apple sobre todas as mensagens trocadas com a Siri, se eram armazenadas e, se sim, o motivos pelo qual não consta no relatório. Em resposta, a empresa disse que as conversas com a Siri não são vinculadas a uma conta, sendo que, quando alguém faz um pedido à inteligência artificial, o caminho é mascarado para que não seja identificado de onde veio.

Para ter acesso às informações, Graham teve de pedir em formulário para a própria Apple, confirmando informações como endereço físico, número de telefone, número de série do iPhone e outras informações pessoais.

“Comparado com outras empresas, eu me sinto mais confortável com a Apple. A Apple ganhou um A- em termos de privacidade com o usuário, comparado com um C da Google e um D do Facebook”, finaliza o jornalista em podcast intitulado “Eu baixei todos meus dados pessoais da Apple”.

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Fonte: USA Today