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YouTube é acusado de usar sistema de copyright para derrubar canal

Por| 02 de Setembro de 2019 às 13h15

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YouTube é acusado de usar sistema de copyright para derrubar canal
YouTube é acusado de usar sistema de copyright para derrubar canal
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Um DJ e criador de conteúdo americano está processando o YouTube em US$ 720 mil, acusando a empresa de usar o sistema de strikes e notificações de copyright para tirar seus canais do ar. Na ação, Erik Mishiyev, conhecido na internet como Short-E, afirma que os problemas começaram como uma tentativa da companhia de minar seus ganhos com a plataforma, evoluindo para um banimento completo quando ele ameaçou processá-la por conta disso.

O músico possuía dois canais, um com produções musicais originais e outro em que postava vlogs e entrevistas com influenciadores e celebridades. Ambos eram monetizados e contavam com cerca de 250 mil inscritos e milhões de visualizações, o que teria rendido a Short-E um total de US$ 310 mil ao longo de um período de cinco anos. Entretanto, ele alega que, quando seus ganhos e views estavam no ápice, seus vídeos mais rentáveis começaram a receber notificações de copyright, o que levava à desativação dos ganhos.

Mesmo usando o sistema de apelações do YouTube e vencendo as disputas, tendo a monetização dos vídeos devolvidos, o DJ afirma que começou a sentir uma perda de relevância. O processo inclui, por exemplo, screenshots de conversas com seguidores afirmando que não recebem notificações dos vídeos publicados pelo criador, enquanto seu ritmo de novos inscritos e visualizações caía drasticamente.

Ainda em produções, Short-E começou a ameaçar o YouTube, afirmando que os esforços da empresa para minar seu canal haviam resultado em perdas no valor de US$ 125 mil e que entraria na justiça para reaver esse dinheiro. Em janeiro deste ano, após uma chuva de novas notificações de copyright contra quase todos os vídeos de seus dois canais, ambos foram retirados do ar sumariamente pelo YouTube.

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O DJ nega ter usado conteúdo protegido por direitos autorais ou o descumprimento de regras do YouTube, acusando categoricamente a empresa de usar o sistema de copyright para retaliação. Ele afirma que nem mesmo o sistema de contranotificação estava disponível em alguns vídeos, com a plataforma afirmando que eles já haviam sido avaliados como irregulares antes, sem que tivessem recebido nenhum tipo de notificação no passado.

Em meio às perdas relacionadas ao cotidiano de seus canais, além de danos causados à sua imagem e relevância pela remoção arbitrária dos espaços, vem a soma de US$ 720 mil em reparações, que está sendo solicitada por um processo aberto na última semana em uma corte federal do estado americano da Califórnia. Além disso, ele também acusa a companhia de romper contratos e agir de forma a obter vantagem econômica e pede que seus canais não apenas sejam devolvidos, mas também uma garantia de que ele jamais será banido novamente.

O YouTube não se pronunciou sobre o assunto e nem costuma fazer isso em casos desse tipo.

Fonte: TorrentFreak