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Pai tenta bloquear internet dos filhos, mas deixa cidade inteira sem acesso

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 21 de Fevereiro de 2022 às 18h35

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Reprodução/UpPhone
Reprodução/UpPhone

Um pai deixou a cidade de Messanges, na França, sem internet após tentar impedir que seus filhos ficassem online. Isso ocorreu porque ele teria instalado um bloqueador de sinal para restringir o funcionamento na sua casa, mas o aparelho foi eficaz demais e derrubou o acesso de toda a região.

O caso repercutiu quando a Agence Nationale Des Fréquences (ANFR) foi alertada por uma operadora de telefonia sobre a falha. Embora a companhia estivesse com a distribuição normal, ninguém conseguia acessar os serviços da web por causa de alguma falha.

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A equipe da operadora localizou um bloqueador de sinal que impedia o funcionamento das frequências de rádio vindo da cidade vizinha. Quando localizaram a casa e entraram em contato com o morador, descobriram que o homem havia comprado o aparelho online para educar os filhos.

Segundo a ANFR, o pai admitiu que instalou o jammer para impedir que os adolescentes acessassem a internet com seus telefones celulares em vez de dormir. Ele alegou que os jovens passavam a madrugada inteira viciados nas redes sociais e jogos online, atitude que piorou desde o isolamento social imposto pela covid-19.

Bloquear sinal de internet é crime

O prejuízo dos vizinhos só não foi maior porque o corte do sinal tinha horário programado: sempre ocorria entre meia-noite e 3 da manhã. "Ao querer banir a internet em sua casa, ele aplicou a mesma sentença a toda a vizinhança", explicou a agência francesa.

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As autoridades francesas apreenderam o dispositivo e o homem terá que pagar uma multa de 450 euros (cerca de R$ 2.600), além de enfrentar um processo judicial. O uso de bloqueadores de sinais é proibido na França e pode resultar em até 6 meses de prisão acrescido de multa de 30 mil euros (quase R$ 175 mil).

Aqui no Brasil, esse tipo de aparelho também é proibido pela Anatel para uso doméstico: apenas penitenciárias podem usá-lo para evitar que presos se comuniquem com o exterior.

Fonte: ANFR