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Monark é desligado do Flow Podcast após defender legalização de partido nazista

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 08 de Fevereiro de 2022 às 18h13

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Reprodução/Estúdios Flow
Reprodução/Estúdios Flow

Após fala sobre nazismo no Flow Podcast, o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi desligado dos Estúdios Flow. O anúncio, divulgado nas redes sociais nesta terça (8), acontece após o episódio 545 do programa, gravado e transmitido na segunda-feira (7), em que o apresentador defendeu a existência de “um partido nazista reconhecido por lei”.

A pauta da conversa naquele momento era liberdade de expressão. Ao lado de Igor Coelho (“Igor 3K”), Monark conversava com os deputados Kim Kataguiri (Podemos-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) quando defendeu ideias vistas como apologia ao nazismo.

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“Eu sou muito mais louco que vocês. Eu acho que o deveria existir um partido nazista reconhecido pela lei”, disse Monark. Questionado sobre o Holocausto, o apresentador continua: “eu acho que dentro da [liberdade de] expressão, deveriam liberar tudo”.

O anúncio dos Estúdios Flow menciona que o episódio 545 foi tirado do ar e que a empresa “lamenta profundamente o ocorrido”. Em contato com a revista Exame, o diretor dos Estúdios Flow, Sergio Coelho, disse que Monark não faz mais parte da sociedade que compõe a empresa.

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“Monark saiu, sim, da participação societária, mas você deve imaginar que não é uma parada que acontece de um dia para o outro. Não é simples assim. Os advogados têm que agir, fazer um monte de coisa, mexer em um monte de pasta”, disse o executivo em áudio enviado ao veículo.

Repercussão negativa

As falas de Monark movimentaram as redes sociais rapidamente, colocando o nome do programa, do apresentador e outros termos relacionados nos Assuntos do Momento do Twitter. Em seguida, devido a forte repercussão, vários patrocinadores do podcast se manifestaram na internet ou romperam acordos de publicidade, como a Flash Benefícios, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e a Fatal Model.

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A Conferederação Insraelita do Brasil (Conib) condenou as falas de Monark sobre nazismo, citando especialmente a “defesa da existência de um partido nazista no Brasil e o direito de ser ‘antijudeu’”.

Fonte: Conib, Exame