LiveLeak: site conhecido pelos vídeos chocantes e violentos é retirado do ar
Por Felipe Gugelmin • Editado por Claudio Yuge |
Conhecido por abrigar conteúdos chocantes e com um nível de violência gráfica que não seria aceito em plataformas como o YouTube, o site LiveLeak foi retirado do ar nesta sexta-feira (7). Segundo seu fundador, Hayden Hewitt, a decisão é resultado das mudanças pelas quais o mundo, a internet e as pessoas em geral passaram nos últimos anos — no entanto, ele não entrou em detalhes sobre o que quis dizer com isso.
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Em um vídeo divulgado no canal Trigger Warning (hospedado no YouTube), Hewitt acrescentou que a equipe responsável pelo LiveLeak “não tinha mais o necessário para continuar lutando”. Durante sua história, a página se tornou conhecida por trazer conteúdos gráficos brutais, incluindo gravações de atos terroristas, assassinatos e qualquer situação que envolvesse violência.
Prometendo ser um lugar que “Redefinia a Mídia”, a página passou por diversas controvérsias em sua história, abrigando desde vídeos publicados pelo Daesh (ou Estado Islâmico) até vídeos de crianças brigando. Enquanto em algumas situações seu fundador defendeu a permanência dos conteúdos por seu fator jornalístico, mudanças de políticas eram frequentes dependendo do contexto — vídeos do grupo terrorista foram banidos em 2014, por exemplo.
ItemFix vai ocupar o lugar do LiveLeak
“O mundo mudou muito nos últimos anos, e a Internet junto dele, assim como nós como pessoas. Estou sentado aqui escrevendo isso com um misto de tristeza porque o LL foi não somente um site ou negócio, mas um estilo de vida para mim e para muitas das pessoas, mas também estou genuinamente animado para o que vem em seguida”, escreveu Hewitt.
O lugar do LiveLeak vai ser ocupado pelo ItemFix, site que se descreve como um lugar para “criatividade e diversão”. As regras do novo site contrastam com a do antigo espaço, proibindo qualquer espécie de conteúdo gráfico, violência, discurso de ódio, spam ou envolvimento com grupos considerados extremistas ou terroristas.