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Conheça a história do GIF, formato criado nos anos 80 que molda a internet atual

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Novembro de 2021 às 11h50

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Reprodução/Coindesk
Reprodução/Coindesk

Independente da forma que você pronuncia, GIFs fazem parte da vida e do cotidiano da internet. Seja para memes, demonstrações ou simplesmente uma recordação, esse formato de mídia se mostra bem útil para o mundo virtual e está em praticamente qualquer rede social famosa atualmente — mas, óbvio, nem sempre foi assim.

Quando o GIF foi criado?

A história do GIF (sigla para Graphics Interchange Format) começou em 1987, dentro da empresa CompuServe, uma provedora de serviços online liderada pelo cientista da computação Steve Wilhite. Naquele período, era extremamente importante descobrir formas de enviar imagens para outras pessoas pela internet, sem exigir muito da conexão no processo — daí foi criado o GIF.

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O formato atingiu um feito importante para a época: o download de arquivos de imagem coloridas em um tempo aceitável, mesmo em conexões lentas. Isso se deu graças a substituição da compressão de dados RLE (run-length encoding), que permitia fotos monocromáticas, pela LZW (Lempel-Ziv-Welch), capaz de otimizar o espaço tomado por padrões de cor, como seções em cores sólidas, e sem abrir mão de qualidade.

Animações em GIF só foram pensadas depois, em 1989. Originalmente, o formato se chamava 87a, e essa evolução com suporte a animações era a 89a. Basicamente, o padrão novo suportava a inserção de múltiplos quadros estáticos para uma mesma imagem, o que, em uma dada quantidade de quadros por segundo, dá a sensação de movimento.

A popularização dos arquivos da CompuServe aconteceu graças a uma ampliação massiva da ferramenta. A companhia encorajava a adoção do formato através de ferramentas utilitárias para a representação e criação de arquivos. Eventualmente, também, o formato começou a tomar a web e o próprio Netscape Navigator 2.0 passou a ter suporte para animações em loop em 1995.

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Depois disso, o formato até passou por obstáculos, como a ascensão do Adobe Flash Player, mas nada foi capaz de fazê-lo sumir por completo. Com o tempo, as principais redes sociais adicionaram suporte ao GIF, incluindo o Facebook, em 2015 — coisa que foi uma sensação na época. Hoje, nem é preciso ir muito longe na internet para encontrar uma imagem animada neste formato, já que ele pode alcançar você pelo celular através de stickers, aplicativos e muito mais.

Como se pronuncia GIF?

A pergunta mais clássica de todas, lógico, tem a resposta “correta” dos próprios criadores: em inglês, lê-se "jif", pronúncia que faz referência a uma marca de manteiga de amendoim norte-americana, uma piada interna da equipe. Foi depois que surgiu a outra pronúncia “guif”, popular atualmente em algumas regiões.

E o dicionário, o que diz? Depende, também. Uma pesquisa em dicionários anglófonos mostra que não há consenso sobre a pronúncia do GIF. A maioria dos livros considera a fala “guif”, enquanto outros colocam “jif” também como uma opção aceitável.

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No português brasileiro, a lógica de pronúncia de GIF talvez devesse ser a mesma para outras extensões de arquivos — se lê a sigla letra por letra, como em PDF e JPG. Porém, na prática, ninguém pronuncia "gê, i, éfe".

O certo, na realidade, é que não existe forma exata de se pronunciar o nome dos arquivos — e, por isso, não vale ridicularizar ninguém por usar um nome diferente, viu? Cada país ou região assume uma forma própria de se chamar o formato, então é provável que passeios internacionais possam mostrar como o GIF pode ser chamado JIF ou GUIF em diferentes cantos do mundo.