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Quem é James Baldwin, escritor homenageado hoje (1º) pelo Google

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 01 de Fevereiro de 2024 às 09h15

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Divulgação/Google
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Para celebrar o Mês da História Negra nos Estados Unidos, o doodle do Google desta quinta-feira (1º) homenageia o escritor e ativista de direitos civis estadunidense James Baldwin. Ele é lembrado por muitos trabalhos literários que exploram o tema da justiça social e os esforços de minorias para sobreviverem, além de tópicos como raça, classe e sexualidade.

Quem é James Baldwin?

Nascido em agosto de 1924, James Baldwin cresceu no Harlem, em Nova York, e ajudou a criar seus oito irmãos. Durante a adolescência, ele seguiu a influência de seu padrasto e se tornou ministro júnior em uma igreja, mas também se envolveu na revista de seu colégio, onde começou a publicar poemas, histórias curtas e peças.

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Em 1944, aos 20 anos, sua promessa como potencial escritor lhe rendeu uma bolsa de estudos. Porém, seu primeiro romance, Go Tell It on the Mountain, levou 12 anos para ser concluído. Ele traz uma narrativa semibiográfica que atualmente é considerada um dos melhores romances em língua inglesa do século XX.

Aos 24 anos, James Baldwin se mudou para a França, local que o ajudou a escrever de maneira mais livre e pessoal. Como resultado dessa jornada, o autor escreveu ensaios, como Notes of a Native Son, Nobody Knows My Name, e The Fire Next Time. Já o seu segundo romance foi lançado em 1956 com o título Giovanni's Room, um dos primeiros livros a retratar a caracterização da homossexualidade na cultura mainstream.

Em sua trajetória, o escritor publicou muitos materiais e recebeu diversos prêmios, mas sua influência é gigantesca para quem se sente representado em suas páginas.

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Sobre o doodle

Para celebrar o renomado escritor, o Google convidou o artista estadunidense Jon Key, que expõe suas artes desde 2016 em Nova York e em outros estados dos EUA. Ele afirmou para o Google que os textos radicais e transformativos de James Baldwin o inspiraram a navegar o mundo como um negro homossexual.

"Baldwin não teve medo de dizer o que pensava e defender as vozes marginalizadas. Com o trabalho que crio, tento manifestar ambientes e estruturas comunitárias imbuídas de verdade, orgulho e amor — princípios que penso serem exemplificados pelos textos e vida de James Baldwin", relatou o artista.

A inspiração para criar a arte, segundo o artista, veio de inúmeras fotos e retratos de James Baldwin enquanto ele trabalhava em seu escritório em casa. Key afirmou que seu foco foi direcionado a quatro temas: negritude, homossexualidade, família e o sul do país.