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Astros do YouTube recebem monetização mesmo ao violar regras, dizem moderadores

Por| 12 de Agosto de 2019 às 16h30

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Astros do YouTube recebem monetização mesmo ao violar regras, dizem moderadores
Astros do YouTube recebem monetização mesmo ao violar regras, dizem moderadores
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Quem costuma acompanhar conteúdos hospedados no YouTube, provavelmente já sabe que a plataforma tem vários critérios que acabam culminando na sinalização de um vídeo como impróprio, o que acaba mexendo com a monetização. No entanto, de acordo com um grupo de supervisores da empresa norte-americana, parece que a rigidez não se mantém quando o autor em questão é uma das grandes estrelas da plataforma.

O grupo de supervisores deu uma entrevista anônima para o The Washington Post, falando sobre esse hábito da empresa. Segundo o jornal, a mesma reclamação foi feita por quase uma dúzia de funcionários. Acontece que, se um vídeo não cumpre com as diretrizes do YouTube, a tendência é que ele seja deletado ou, na melhor das hipóteses, tenha os anúncios retirados (o que, por consequência, acaba com a monetização do vídeo em si). No entanto, isso acaba pesando no bolso da própria empresa, que aproveitaria uma fatia do lucro gerado pelo conteúdo.

Com o prejuízo em mente, a equipe acaba pegando mais leve com youtubers muito famosos, responsáveis por render bilhões de espectadores para a plataforma mensalmente. Assim, a empresa conta com um incentivo financeiro para proteger criadores e vídeos com grandes audiências, independente do conteúdo. “A nossa responsabilidade nunca esteve relacionada com os criadores ou com os usuários, mas sempre com os anunciantes”, revela um dos funcionários ouvidos pelo The Washington Post.

Isso se reflete em alguns criadores de conteúdo envolvidos em polêmicas, como o norte-americano Logan Paul, que ostenta 20 milhões de inscritos e já chegou a filmar choques em ratos e até pessoas mortas, sem que fosse expulso da plataforma, e só reforça os pedidos dos criadores de conteúdo, por diretrizes mais concretas e transparentes.

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Por outro lado, o porta-voz do YouTube, Alex Joseph, disse em um comunicado que a empresa costuma fazer uma "revisão sistemática de nossas políticas para garantir que estamos no lugar certo. Aplicamos essas políticas de forma consistente, independentemente de quem seja um criador".

Fonte: Washington Post via Gizmodo