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Alibaba lança NFTs limitados das Olimpíadas de Inverno

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 07 de Fevereiro de 2022 às 13h16

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Tudo sobre Alibaba

Recentemente, o Alibaba anunciou o lançamento de tokens não fungíveis (NFTs) tendo como tema os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Os usuários da plataforma poderão encontrar artes digitais no estilo de pintura tradicional chinesa das modalidades esportivas de esqui aéreo freestyle, slopestyle e patinação artística.

Os NFTs — também conhecidos como “colecionáveis digitais” — estarão disponíveis apenas para os membros com assinatura premium 88Vip do Alibaba entre as datas de 5 a 20 de fevereiro. Eles poderão ser adquiridos no Taobao e no Tmall, os principais marketplaces da empresa de Jack Ma.

Os colecionáveis serão oferecidos somente para residentes da China continental com idade superior a 14 anos e os NFTs das modalidades esportivas contarão com uma quantidade limitada de 8.888 cópias de cada.

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Alibaba e os NFTs

O primeiro contato do Alibaba com NFTs foi em julho de 2021, durante uma festa de celebração à arte e ao empreendedorismo chinês do Taobao, conhecido como Festival Anual de Fabricantes. O evento contou com imóveis baseados em tokens não fungíveis criados pelo artista chinês Huang Heshan.

Em agosto do ano passado, a empresa também lançou uma plataforma de comercialização de NFTs para permitir que os proprietários de marcas vendessem licenças tokenizadas baseadas em propriedade intelectual, chamada de Blockchain Digital Copyright and Asset-Trade.

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China aumenta supervisão sob NFTs após o banimento das criptomoedas

Em janeiro deste ano, o governo chinês anunciou planos de criar a Rede de Serviços baseada em Blockchain (BSN) para implementar uma infraestrutura de suporte para o mercado de tokens não fungíveis, sem o envolvimento de criptomoedas.

Segundo as autoridades, o termo NFT será substituído por Distributed Digital Certificate (DCC ou colecionáveis digitais) e a futura rede não será compatível com tokens não fungíveis criados em redes blockchain públicas (consideradas ilegais na China), como Ethereum e Solana.

Além disso, a plataforma aceitará pagamentos apenas em yuan, visto que as criptomoedas são banidas na China e as empresas que quiserem vender os “colecionáveis digitais” não poderão permitir a revenda deles, por motivos regulatórios de especulação e lavagem de dinheiro.

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Segundo o CEO da Red Date Technology, uma das empresas de tecnologia responsáveis pela BSN, He Yifan, os tokens não fungíveis “não têm questões legais na China", desde que não estejam associados a criptomoedas.

Nos últimos meses, Pequim tem aumentado a sua vigilância sob as NFTs em razão da descentralização delas por não serem controladas por uma entidade específica, considerando que as artes digitais podem ser desenvolvidas e negociadas em blockchains públicos em qualquer lugar do mundo sem interferência nenhuma dos governos.

Fonte: SCMP