Publicidade

7 MITOS da tecnologia que são uma total MENTIRA e nunca fizeram nenhum sentido

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti | 

Compartilhe:
Unsplash
Unsplash

Na era digital, circulam muitas “verdades” sobre tecnologia que, na prática, são completamente equivocadas. Alguns conceitos populares são repetidos como se fossem fatos, mas não resistem a uma análise mais atenta. Reunimos sete mitos tecnológicos que não passam de pura ilusão e explicamos a razão por trás de cada um.

1. MacBooks são imunes a vírus? Falso!

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Apesar de contarem com recursos de segurança avançados, os MacBooks não estão livres de ameaças digitais. A ideia de que os computadores da Apple não pegam vírus surgiu porque a maioria dos malwares é criada para Windows, mas isso não significa que os Macs sejam invulneráveis.

Como a popularidade do macOS cresce, os cibercriminosos também passam a mirar nesses dispositivos. A Avast alerta que, embora o sistema tenha proteção integrada, ataques e vulnerabilidades podem ocorrer, reforçando a necessidade de manter antivírus e atualizações em dia.

2. Mais megapixels significam melhor câmera? Falso!

A crença de que uma câmera de celular é melhor apenas por ter mais megapixels é enganosa. Os megapixels determinam a resolução da imagem, mas a qualidade final depende de fatores como tamanho do sensor, abertura da lente e processamento da imagem.

Um sensor maior capta mais luz e detalhes, mesmo em fotos com menos megapixels, e a abertura da lente influencia diretamente na nitidez e na performance em ambientes escuros. Por isso, um celular com 12 a 20 MP pode produzir fotos tão boas quanto outro com 50 MP, dependendo do conjunto de hardware e software.

3. Carregamento rápido estraga a bateria? Falso!

O mito de que carregar o celular rapidamente prejudica a bateria não é verdadeiro. Os carregadores rápidos modernos e os próprios smartphones possuem sistemas de gerenciamento de energia que ajustam a corrente elétrica de acordo com a capacidade da bateria, evitando danos. A carga é mais intensa no início e desacelera à medida que a bateria se aproxima de 100%, garantindo rapidez sem comprometer a durabilidade do dispositivo.

4. Portas fechadas bloqueiam o Wi-Fi? Falso!

Continua após a publicidade

Muitos acreditam que abrir portas melhora o sinal, mas a realidade é que paredes finas, portas de madeira ou vidro não interferem significativamente na conexão. O que realmente pode atrapalhar são outros aparelhos eletrônicos que usam frequências semelhantes, como micro-ondas, telefones sem fio e babás eletrônicas. Portanto, a interferência vem de fatores externos e da distância entre o roteador e os dispositivos.

5. Existe emoji de cavalo-marinho? Falso!

Apesar de boatos nas redes sociais e respostas confusas de ferramentas de IA, não existe emoji de cavalo-marinho. O Consórcio Unicode, responsável pelos emojis, nunca incluiu essa figura nas listas oficiais desde 2010. O fenômeno é explicado pelo chamado “efeito Mandela”: muitas pessoas se lembram coletivamente de algo que nunca existiu. No caso do cavalo-marinho, imagens de referência em outros contextos podem ter criado a ilusão de que ele faria parte dos emojis.

6. Carregar o celular à noite vicia a bateria? Falso!

Continua após a publicidade

A ideia de que deixar o celular carregando durante a noite “vicia” a bateria é ultrapassada. Baterias de íon de lítio, usadas em smartphones modernos, não sofrem efeito memória. Recursos de carregamento inteligente interrompem a carga quando a bateria atinge 100% e fazem pequenas recargas apenas para mantê-la completa.

Ainda assim, especialistas recomendam não manter o dispositivo constantemente em 100% de carga. Iniciar a recarga quando a bateria estiver em torno de 30% ajuda a prolongar a vida útil do componente.

7. Mais barras de Wi-Fi significam internet mais rápida? Falso!

Continua após a publicidade

O ícone de Wi-Fi com várias barras indica força do sinal, não a velocidade real da internet. Segundo a TP-Link, a taxa de sinal mostra apenas a qualidade da comunicação entre o dispositivo e o roteador, enquanto a velocidade depende do plano contratado e de fatores como congestionamento da rede, interferências e número de aparelhos conectados. Uma conexão com poucas barras pode ser instável, mas isso não significa necessariamente que o serviço esteja lento, e vice-versa.

Muitos mitos sobre tecnologia surgem de interpretações erradas ou de informações simplificadas demais. Conhecer os fatos ajuda a usar os dispositivos com mais eficiência.

Leia também:

Continua após a publicidade

VÍDEO | Carregador original precisa mesmo?