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Técnica de IA faz robôs aprenderem sozinhos a trabalharem em conjunto

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 02 de Agosto de 2022 às 10h19

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Jelleke Vanooteghem/Unsplash
Jelleke Vanooteghem/Unsplash

Um novo método pode fazer com que os robôs se tornem mais inteligentes e capazes de colaborar para concluir suas tarefas. Graças a um algoritmo de inteligência artificial chamado de reforço de aprendizagem multiagente, é possível fazer com que máquinas possam trabalhar juntas em diferentes funções.

A técnica, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, se diferencia um pouco de outros métodos de colaboração entre máquinas, que dependem de linhas de comunicação abertas. É o que se vê normalmente quando robôs ou drones operam em conjunto.

No entanto, o método tem suas limitações. Quando há um bloqueio de sinais ou hardwares incompatíveis, a comunicação cessa e, junto com ela, a cooperação.

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O novo método desenvolvido por pesquisadores visa solucionar essas limitações por meio do uso de inteligência artificial, de uma forma decentralizada em que cada agente da operação não “fala” com o outro. A técnica é importante em ações em que não fica claro qual é o papel de cada máquina.

Como funciona?

O método consiste em um mecanismo de aprendizado de máquina para que os agentes absorvessem com o tempo os meios para alcançar um objetivo em conjunto. Para isso, foi criada uma função de utilidade que permite ao robô ser informado quando ele cumpriu alguma tarefa útil.

Com o passar do tempo, a máquina passa a entender o seu papel dentro do objetivo de sua equipe, o que permite que ela trabalhe em prol de uma meta em conjunto, mesmo sem comunicação direta.

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Para testar esse algoritmo, os pesquisadores colocaram a inteligência artificial para jogar um jogo de “Capture a Bandeira”, no qual um time azul precisa tomar a bandeira amarela, e o time vermelho precisa capturar a bandeira turquesa. É possível ver no vídeo abaixo como a equipe azul, treinada com o sistema, consegue desenvolver funções diferentes e independentes a fim de vencer a partida consistentemente contra o vermelho.

A perspectiva dos autores não se limita a um jogo de computador, no entanto. Eles imaginam cenários mais rebuscados em que os robôs poderiam ser usados para controle de sinalização de trânsito, coordenação de entregas para veículos autônomos, em depósitos e também para vigilância militar.

Fonte: Universidade de Illinois