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IA do Google para empresas vai oferecer resultados mais precisos

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Gregory Varnum/Wikimedia Commons
Gregory Varnum/Wikimedia Commons
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O Google Cloud revelou novidades para a sua plataforma de inteligência artificial para empresas, o Vertex AI, nesta quinta-feira (27). Com a atualização, as companhias poderão fundamentar seus modelos e aplicações com dados especializados de terceiros para dar mais precisão aos resultados. A companhia revelou outras novidades para reduzir as alucinações e dar mais eficiência ao utilizar o Embasamento com a Pesquisa Google.

As atualizações são destinadas ao Vertex AI, a plataforma de desenvolvimento para utilizar as tecnologias de IA do Google. Com o serviço, as companhias têm acesso a modelos como o Gemini 1.5 Pro e 1.5 Flash, além de outros recursos, para criar soluções personalizadas de acordo com as suas necessidades. 

Uso de dados de terceiros

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Para garantir um uso ainda mais próprio e preciso, o Google vai liberar o uso de dados de terceiros a partir do terceiro trimestre de 2024. A novidade garante que as empresas integrem outras fontes de informação às plataformas de IA, o que ajuda a garantir resultados mais próximos dos contextos dos usuários.

“Estamos trabalhando com fornecedores importantes, como Moody’s, MSCI, Thomson Reuters e Zoominfo, para trazer seus dados para este serviço”, informa o artigo publicado no blog do Google Cloud.

A empresa também introduziu o modo de alta fidelidade para reduzir as alucinações, que ainda se encontra na fase experimental. O novo recurso utiliza o modelo Gemini 1.5 Flash ajustado para focar especificamente no contexto fornecido pelo cliente ao gerar as respostas.

Essa solução garante que as frases do resultado tenham fontes anexadas, a fim de apontar de onde a plataforma puxou a informação apresentada. Além disso, o retorno terá uma pontuação de confiança de embasamento para demonstrar o nível de qualidade da resposta.

Outras melhorias

Demais melhorias para o serviço de IA do Google Cloud foram apresentadas nesta semana. É o caso da recuperação dinâmica para o Embasamento com a Pesquisa Google, funcionalidade que utiliza o buscador para puxar informações aos chatbots e afins.

A novidade permite que o Gemini escolha dinamicamente se deseja fundamentar as consultas no buscador ou se deseja utilizar o “conhecimento intrínseco” dos modelos. Segundo o Google, o incremento acontece através da capacidade do modelo de compreender quais prompts provavelmente estão relacionados a fatos que “nunca mudam, que mudam lentamente ou que mudam rapidamente”.

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“Considere cenários como perguntar sobre os filmes mais recentes, onde o Embasamento com a Pesquisa Google pode fornecer as informações mais atualizadas”, exemplificou a companhia. “Por outro lado, para questões gerais, como ‘Diga-me a capital da França’, o Gemini pode instantaneamente aproveitar seu amplo conhecimento, fornecendo respostas sem a necessidade de fundamentação externa.”

A gigante das buscas também anunciou que começou a expandir o Vector Search, mecanismo que alimenta a geração aumentada de recuperação (RAG, em inglês) com base em incorporações para oferecer pesquisa híbrida, na prévia pública.