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Google está ensinando inteligência artificial a identificar cheiro das moléculas

Por| 24 de Outubro de 2019 às 21h10

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Google está ensinando inteligência artificial a identificar cheiro das moléculas
Google está ensinando inteligência artificial a identificar cheiro das moléculas
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A inteligência artificial tem conquistado cada vez mais espaço em meio às inovações, com direito a feitos incríveis. No entanto, a evolução nunca é demais. E é com isso em mente que o Google agora tem uma divisão de tecnologia dedicada exclusivamente à missão de ensinar inteligências artificiais a compreender a imensa variedade de cheiros que envolvem as moléculas.

Basicamente, a proposta dos pesquisadores é criar soluções para odores criados digitalmente, além de encontrar soluções que permitam a indivíduos com problemas médicos no olfato ter acesso a toda a sorte de cheiros. Entretanto, as múltiplas identificações atribuídas a determinados elementos podem representar um obstáculo nessa jornada, como é o caso de aromas artificiais como o Vanillin, cujo uso para fabricar o gosto de baunilha não impede o público de identificar sua essência como doce e similar ao chocolate, por exemplo.

Para identificar o perfil olfativo de uma molécula, os pesquisadores usaram um gráfico de redes neurais (GNNs), um modelo de aprendizado profundo que utiliza os gráficos como entradas. A equipe contou com a ajuda de especialistas em aromas para criar rótulos de cheiro que podem ser usados ​​para identificar as propriedades olfativas de uma molécula. A rede neural inicia o processo criando um vetor representativo usando várias propriedades, como identidade e carga do átomo. Esse processo é repetido até que finalmente, a inteligência artificial calcule a média de um vetor para uma molécula para identificar os cheiros.

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Os pesquisadores do Google disseram que não apenas esse modelo supera os métodos mais antigos, como também pode ser usado para prever cheiros novos ou não classificados. No futuro, a equipe deseja aperfeiçoar a criação de aromas. Além disso, os pesquisadores também desejam criar mais conjuntos de dados abertos para pesquisa, para que possam aproveitá-los para vários modelos de aprendizado de máquina relacionados ao olfato.

Fonte: The Next Web via B9