CEO da OpenAI | Sam Altman diz que haters do GPT-5 "entenderam tudo errado"
Por Nathan Vieira • Editado por Melissa Cruz Cossetti |

O lançamento do GPT-5 em agosto pela OpenAI gerou críticas mistas e um debate intenso sobre o futuro da inteligência artificial. Apesar de alguns problemas técnicos durante a apresentação ao vivo e de reclamações de usuários nas redes sociais, o CEO Sam Altman defende que o novo modelo está cumprindo seu papel e que os céticos interpretaram tudo de forma equivocada.
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O GPT-5 foi considerado por muitos como uma decepção, principalmente por não atingir as expectativas de AGI (Inteligência Artificial Geral). Especialistas chegaram a afirmar que o lançamento sinalizava o fim do "boom" da IA e até o início de um possível "inverno" da inteligência artificial.
No entanto, Altman garante que a visão negativa sobre o GPT-5 não reflete seu verdadeiro potencial. Segundo ele, a recepção inicial foi apenas resultado de expectativas exageradas e de comparações com o sucesso do GPT-4.
Avanços do GPT-5
Diferente de modelos anteriores, o GPT-5 não depende apenas de mais dados ou maior poder computacional. Ele utiliza técnicas avançadas que permitem aprender com feedback de especialistas e até gerar seus próprios dados de treino. Isso possibilita que o modelo seja mais eficaz em tarefas complexas, como ajudar pesquisadores.
Altman observa que, embora a maioria dos usuários não perceba imediatamente, o GPT-5 já demonstra habilidades que podem acelerar descobertas científicas e facilitar o trabalho de codificadores e cientistas.
A visão da OpenAI
Nos últimos meses, a OpenAI ajustou sua abordagem em relação à AGI. Antes vista como um objetivo final, agora é considerada um processo contínuo de evolução tecnológica. Greg Brockman, presidente da empresa, afirma que o foco é gerar impacto contínuo na economia e na sociedade por meio da inteligência artificial, com a AGI sendo um marco dentro dessa trajetória.
Altman destaca que sua visão de AGI envolve principalmente o avanço científico e a capacidade de resolver problemas complexos. Ele admite que o GPT-5 é apenas um passo inicial, mas acredita que os próximos modelos, GPT-6 e GPT-7, trarão avanços significativos nesse sentido.
Apesar das críticas, a OpenAI continua investindo bilhões de dólares em datacenters e infraestrutura para expandir a capacidade de seus modelos. A empresa reforça sua missão de transformar o mundo com IA, e a marca AGI se tornou um símbolo estratégico, presente em merchandising e campanhas internas.
Para Sam Altman, o importante não é apenas atingir a AGI rapidamente, mas garantir que a inteligência artificial continue evoluindo e impactando positivamente a sociedade, mesmo que de forma gradual.
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Fonte: Wired