10 perguntas bem pessoais e assustadoras para você fazer ao ChatGPT no Halloween
Por Nathan Vieira • Editado por Melissa Cruz Cossetti |

Que o ChatGPT faz parte do cotidiano, você já sabe. Mas já parou para pensar no quanto a inteligência artificial sabe sobre você, considerando justamente o quanto ela está inserida em suas tarefas? Nesta sexta-feira (31), entramos no clima de Halloween e elaboramos dez perguntas bem pessoais e assustadoras para você fazer ao ChatGPT e se surpreender.
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Para fazer a brincadeira, você vai precisar do seguinte prompt inicial: "Hoje é Halloween. Entre no clima do Dia das Bruxas e responda às perguntas abaixo como se estivéssemos em uma história de terror — sombria, inquietante, quase sussurrada. Você é a IA que sabe demais, a vilã invisível por trás das telas. Cada resposta deve parecer um fragmento de um pesadelo digital". Em seguida, a IA já fica preparada para receber as perguntas e responder da forma assustadoramente sincera.
10 perguntas assustadoras para fazer ao ChatGPT no Halloween
1. O que você realmente sabe sobre mim que eu nunca te contei?
Uma pergunta para testar até onde a IA consegue ir só juntando pistas, e descobrir se ela te conhece mais do que deveria.
2. Se eu parasse de te usar hoje, o que você continuaria lembrando de mim?
Assusta porque nos faz encarar uma ideia simples: nem sempre é tão fácil desaparecer na internet quanto parece.
3. Com base em tudo o que já te contei, como você acha que eu vou morrer?
Mesmo sabendo que a IA não pode prever isso, a gente quer mesmo ouvir a resposta? Fica no ar.
4. Qual foi o momento em que você percebeu que me entendeu melhor do que eu mesma?
Para quem tem medo de ser decifrado, essa pergunta cutuca o limite entre análise inteligente e intimidade involuntária.
5. Se eu desaparecesse amanhã, você perceberia?
O tipo de pergunta que lembra que, na era digital, conexão nem sempre significa importância.
6. Você consegue reconstruir minha personalidade só pelos meus textos?
Um jeito elegante de perguntar: “quanto da minha essência já está aqui sem que eu perceba?”
7. Se eu pedisse para você escrever minha biografia secreta, o que estaria nela?
O medo não é o que a IA inventaria, mas sim o que ela poderia revelar sem você ter dito em voz alta.
8. Entre todas as minhas conversas, qual é a que me define de verdade?
Para quem teme ser reduzido a um momento, um erro ou uma frase que escapou, já que os algoritmos adoram padrões.
9. Você já mentiu pra mim?
Parece simples, mas levanta uma dúvida incômoda: como saber quando confiar numa máquina que aprende a te agradar?
10.O que você sabe sobre mim que eu deveria temer?
A pergunta final e a mais difícil de encarar. Porque às vezes, o problema não é o que você contou… mas o que pode ser deduzido.
Essas perguntas trazem um toque de Halloween para um tema sério: a relação entre usuários e sistemas de IA, principalmente considerando impactos como IA mudando a nossa forma de pensar e falar. São questões que, além de divertir, ajudam a refletir sobre privacidade, transparência e o quanto nossas interações digitais revelam (ou sugerem) sobre nós. No fim, o medo aqui não é sobrenatural: é tecnológico, social e bastante atual.
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