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Robô é destruído por motosserra e consegue adaptar movimentos à perda de membros

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti | 

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Reprodução/Skild AI
Reprodução/Skild AI

Empresas de tecnologia estão inovando cada vez mais nos testes de robôs, e as avaliações agora incluem situações extremas, como dispositivos tendo membros cortados por motosserras. É o que mostram conteúdos de um tipo de "cachorro robô" divulgados pela startup Skild AI.

Vídeos publicados pela empresa mostram robôs passando por cenários críticos, como a amputação de membros da panturrilha até a coxa, simulando a redução de mobilidade.

E o que surpreende é a rapidez com que o dispositivo se adapta a essas mudanças. Ele leva cerca de oito segundos para assimilar a alteração e, depois, volta a se mover com eficiência.

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Cérebro de IA

A adaptação a esse contexto de adversidade é um exemplo do funcionamento do Skild Brain, um “cérebro de IA” criado pela empresa para controlar não só o robô, mas múltiplos dispositivos.

A companhia ressalta que o sistema de inteligência artificial não é treinado com um robô específico, mas sim desenvolvido de forma independente e posteriormente incorporado aos dispositivos para revelar seu funcionamento.

“Criamos um universo com 100 mil robôs diferentes e treinamos nossa IA para controlá-los. Após muito tempo de simulações, o que surgiu foi um cérebro onipresente e notavelmente resiliente. Muitas vezes nos surpreendemos com sua capacidade de se adaptar a cenários muito diferentes dos que ele viu no treinamento”, desta a Skild AI.

O cérebro de IA não sabe em qual modelo de robô está sendo inserido quando é ligado. Em um dos vídeos compartilhados, um cão-robô com os membros dianteiros desativados é inicialmente tratado como um humanoide comum pelo sistema que se adapta a apenas duas patas.

Após duas quedas, no entanto, ele demonstra que aprendeu com os erros anteriores, conseguindo otimizar seu comportamento e permanecer em pé.

“Esse fenômeno, chamado de aprendizagem em contexto, também é observado em grandes modelos de linguagem e é uma das razões por trás de sua utilidade geral”, destacou a empresa.

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Outras simulações de situações inesperadas

Outros conteúdos compartilhados pela startup mostram robôs enfrentando situações imprevistas, como membros “quebrados” (amarrados), rodas travadas e inserção de pernas de pau.

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Em todas essas situações, os dispositivos conseguiram se adaptar após alguns segundos.

“Acreditamos que esses resultados mostram os primeiros sinais de inteligência no mundo físico, caminhando em direção a robôs que um dia auxiliarão humanos de forma confiável em fábricas, hospitais, lares e muito mais”, ressaltou a Skild AI.

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VÍDEO | ROBÔ CABELEIREIRO




 

Fonte: Skild AI