Qual a receita da Philips para ser referência mundial na área de healthcare?

Por Redação | 31 de Março de 2021 às 08h45

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Divulgação / Philips
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Quando falamos de Philips, a primeira coisa que nos vem à mente são os eletroeletrônicos, como TVs, aparelhos de som, soundbars, eletrodomésticos, produtos de cuidados pessoais, entre outros dispositivos. Todos sempre reconhecidos por sua qualidade, tecnologia de ponta e por estarem presentes na casa de milhões de brasileiros.

Mas, hoje, a Philips é uma empresa 100% focada em saúde. Sua transformação começou em 2011, globalmente, quando a empresa reavaliou o seu posicionamento, considerando os desafios que a população mundial enfrentava e o impacto positivo que essa mudança traria na vida das pessoas. Com isso, de 2011 a 2015, a empresa vendeu os negócios de TV, áudio e Iluminação e voltou seu olhar unicamente à saúde, com soluções que apoiam o dia a dia de consumidores e pacientes, e que inovam o setor - acesso a uma saúde de qualidade.

O foco em prevenção e um trabalho sob o conceito de health continuum - que envolve o estabelecimento de um estilo de vida saudável e preventivo, e também a necessidade de diagnósticos e tratamentos precisos - deu ainda mais força e trouxe valor à missão da Philips em melhorar a vida de 2,5 bilhões de pessoas por ano, até 2030, incluindo 400 milhões em comunidades carentes.

Em outras palavras, a Philips está presente em toda a jornada de cuidado de saúde das pessoas, com sua tecnologia presente em soluções de softwares, aplicativos, exames, equipamentos hospitalares, produtos para consumo pessoal e até mesmo na administração de um hospital.


Boa parte de tudo isso é graças à busca incessante da Philips por inovação. E ela só ocorre em razão do aperfeiçoamento constante de seus funcionários e da troca de conhecimento entre os colaboradores em todas as unidades da empresa pelo mundo. Todo esse processo permite a criação de tecnologias que são referências na área de saúde no mundo todo e que, durante esse período tão difícil da pandemia de COVID-19, tornam-se mais do que essenciais.

A telemedicina no combate à COVID-19

O distanciamento social exigido para evitar o contágio pela COVID-19 fez com que a Telemedicina fosse aceita em caráter provisório e sua aderência cresceu vertiginosamente. O investimento nessa tecnologia tem permitido aos hospitais - que antes faziam apenas um atendimento presencial - atender mais pessoas, em diversas regiões do Brasil, possibilitando que elas buscassem ajuda antes que os sintomas do coronavírus piorassem.

Em entrevista ao Canaltech, Ana Cristina Gozdziejewsk, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da Philips Clinical Informatics, unidade especializada em informática clínica, localizada em Blumenau, Santa Catarina, - afirmou que a empresa tem buscado mostrar às instituições de saúde o quão importante é o uso de tecnologias que permitem um atendimento de qualidade, presencialmente ou à distância:

"Primeiro, é importante falar na integração do software e hardware, que facilita o dia a dia do profissional de saúde na gestão de dados e no diagnóstico preciso e preventivo. Essa integração é parte de uma estratégia baseada no conceito de quadruple aim, que são os quatro pilares de atuação da Philips. A partir dessas inovações/soluções nós: (1) melhoramos experiência e atendimento ao paciente; (2) permitimos um diagnóstico preciso e tratamentos assertivos; (3) promovemos a satisfação dos profissionais de saúde no dia a dia de trabalho e (4) melhoramos produtividade e redução de custos para as instituições de saúde. E, nesse cenário em que enfrentamos uma pandemia, a interoperabilidade – integração entre os sistemas, é essencial para que os hospitais reduzam o impacto no teleatendimento. Temos investido muito nessa conexão da tecnologia com os processos de forma a agilizar os atendimentos remotos. E isso vale também para o atendimento presencial. A Philips traz uma tecnologia self-service em diversos hospitais, que permite aos pacientes agendar e buscar seus exames, agendar as consultas, entre outros serviços. Temos feito essa conexão da tecnologia com as atividades de forma a agilizar processos, reduzir burocracias e trazer segurança para o paciente". 

Tasy EMR: exemplo perfeito de integração na área de Sáude

Um exemplo de bom uso da tecnologia para diversos fins na área de Saúde é o Tasy EMR. Desenvolvido pela Philips em 2012, é uma solução de informática clínica, com mais de 72 módulos que concentram desde informações administrativas, até dados clínicos das instituições de saúde. Tudo em uma única plataforma.

O sistema permite que seja construída uma base de dados única, qualitativa e integrada, que auxilia gestores, profissionais de saúde, municípios e outras esferas governamentais no controle da qualidade assistencial, de custos e no suporte à tomada de decisão. A solução é um produto totalmente brasileiro e utilizado em mais de 14 países, como Austrália, Japão, Coréia do Sul e em nações do Oriente Médio.

Além disso, o Tasy EMR é desenvolvido e atualizado a partir de algoritmos preditivos. Segundo Ana, isso permite que os clientes da Philips na área de Saúde tenham maior previsibilidade em seus negócios:

"Com os algoritmos preditivos, nossos clientes podem tomar decisões com base no histórico de seus pacientes. As nossas soluções garantem um melhor atendimento, melhores resultados, diagnósticos precisos e preventivos. As tecnologias da Philips permitem que o profissional de saúde ofereça o melhor tratamento para seus pacientes, a partir dos dados gerados pelos nossos softwares, por exemplo"

Por se tratar de uma solução baseada em software, o Tasy EMR tem a vantagem de ser usado não apenas nos ambientes hospitalares, mas também para as atividades de teleconsulta e telemonitoramento, tão necessárias atualmente. A plataforma permite o contato entre médico e paciente por videochamada em um ambiente privativo, criptografado de ponta a ponta e amigável aos usuários.

No momento em que a consulta é agendada no sistema, o Tasy EMR gera automaticamente um link (URL) exclusivo para o paciente. Esse link é enviado por e-mail e, por meio do endereço, é estabelecida uma conexão segura e privada com o médico. O profissional de saúde, por sua vez, pode acessar o prontuário do paciente e atualizá-lo enquanto vê o paciente.


Não por acaso, mais de mil instituições de saúde no Brasil, entre públicas e privadas, de clínicas, hospitais, laboratórios a grandes grupos que contam com hospitais de alta complexidade, utilizam o sistema de gestão em saúde Tasy EMR.

Aperfeiçoamento constante e qualificado

Como dissemos anteriormente, o aperfeiçoamento profissional constante é um dos principais elementos para que a Philips crie tecnologias inovadoras que são referências na área de saúde mundo afora. Para isso, um dos principais programas é a Universidade Philips.

Nele, há uma parceria da Philips com algumas das mais renomadas instituições do mundo, como Harvard e a O´Reilly, para que os funcionários tenham acesso a vários conteúdos, como e-books, vídeos e palestras online, além de treinamentos.

"Os conteúdos desenvolvidos por essas instituições permitem que o funcionário, ao se cadastrar, não apenas se desenvolva tecnicamente, mas passe a ser mais preparado para funções de liderança, saiba o que o mercado está fazendo e tenha também um olhar mais focado no negócio", explica Ana Gozdziejewsk. "Temos, ainda, o Tech Day, onde compartilhamos conhecimentos em diversas áreas com colaboradores da Philips em todo mundo. É uma troca inestimável de insights e de experiência. Tudo de forma muito colaborativa" 

Troca de conhecimento ao redor do mundo

Para além de programas como a Universidade Philips, a empresa também promove uma intensa troca de experiências entre seus funcionários espalhados em todo o mundo. " Nós nos vemos como um time único, então sempre procuramos compartilhar conhecimento em diversos de nossos canais de comunicação", continua Ana. "Temos grupos específicos que discutem projetos e experiências de como alcançar determinado objetivo; É é uma troca de ideias muito forte. Agora que o mundo quebrou as barreiras do trabalho remoto, ficou muito mais fácil essa comunicação. Às vezes, aqueles dez minutos gastos para compartilhar uma ideia são decisivos para a evolução de um projeto na Philips. Mesmo em diferentes timezones, sempre há janelas para essas oportunidades".

A diretora de P&D afirma, ainda, que essa troca de conhecimentos vai além de assuntos de trabalho:

"Temos eventos trimestrais em que tentamos criar momentos mais lúdicos para essa troca de experiências. Queremos ir além do desenvolvimento profissional. Queremos ajudar no desenvolvimento pessoal também, e não apenas na área de atuação de nossos funcionários. Temos campanhas de talentos para incentivar nossos colaboradores a se inscreverem não só em temas ligados à Tecnologia, mas em diversas outras frentes que ajudem no desenvolvimento das pessoas, como música, por exemplo, tudo feito de forma online, claro, pensando sempre na segurança e na saúde de nossos funcionários"


Trabalhando de qualquer lugar do Brasil

Se a telemedicina se tornou uma tendência para um atendimento mais ágil, o teletrabalho também passa a permitir que a Philips atraia talentos de diversas cidades Brasil afora. "O home office já era uma realidade para nós em alguns dias da semana. Mas, com a pandemia, demos início a um trabalho totalmente remoto e conseguimos nos adaptar rapidamente a esse formato. No fim, percebemos as inúmeras vantagens que esse modelo pode nos trazer”, explica Ana.

"Ao adotarmos esse modelo, podemos atrair uma série de profissionais qualificados de outras cidades, abrindo um leque muito maior de talentos e novas possibilidades, algo que, antes, não tínhamos como alcançar por questões geográficas. Eles podem trabalhar para a nossa unidade em Blumenau, compartilhando suas expertises profissionais, suas experiências de vida. Eu considero isso super relevante. Mesmo longe, sabemos que estão juntos conosco". 

Por fim, até quem trabalha presencialmente na unidade de Blumenau da Philips também vem sendo incentivado a adotar um modelo mais flexível de trabalho, mesmo após o fim da pandemia.

"Estamos buscando uma flexibilização do modelo de trabalho também para quem está conosco aqui em Blumenau: parte em casa, parte dentro de nossa unidade", declarou Ana. "Acreditamos que um período muito prolongado fora da empresa pode cansar, e que a colaboração presencial também tem suas vantagens, já que ela possibilita uma troca de ideias mais dinâmica e mais rapidez na resolução de certos problemas. Muitas vezes, um papo de cinco minutos no café é mais eficiente que um longo e-mail ou uma conversa no comunicador interno". 

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