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Motor comercial funciona pela 1ª vez com mistura de hidrogênio

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Março de 2023 às 09h00

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Leungchopan/Envato
Leungchopan/Envato

O desejo por um combustível renovável, como o hidrogênio, está mais próximo de ser viável comercialmente, com o avanço dos testes práticos. Na última semana, o grupo finlandês Wärtsilä e o norte-americano WEC Energy Group anunciaram o resultado positivo dos testes envolvendo o maior motor operado comercialmente que funcionou a partir do uso de combustível convencional misturado com o gás hidrogênio.

“Esses testes fornecem evidências claras de que a tecnologia de motores da Wärtsilä pode fornecer soluções de energia que darão uma enorme contribuição para as operações descarbonizadas”, afirma Anja Frada, da Wärtsilä Energy, em comunicado. “Os resultados dos testes com uma mistura de combustível e hidrogênio/gás natural foram excelentes”, acrescenta.

Vale mencionar que o experimento foi conduzido em uma usina no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Durante os testes, foi usado um motor marítimo Wärtsilä 50SG não modificado e, segundo os responsáveis, os três dias de testagem confirmaram a sua eficiência com o "novo combustível".

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Segundo o Electric Power Research Institute (EPRI), os resultados da demonstração apontam para o fato de que o hidrogênio pode ser manuseado e utilizado com segurança e confiabilidade na tecnologia de motores.

Hidrogênio é o combustível verde do futuro

Cabe destacar que o hidrogênio é considerado o combustível do futuro, já que é uma fonte de energia renovável e não poluente. Afinal, como combustível, o hidrogênio é queimado sem produzir nenhuma espécie de carbono, como o poluente gás carbônico. A produção é apenas de calor e água.

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Segundo expectativas da empresa Wärtsilä, o hidrogênio será fundamental para reduzir as emissões de gases poluentes e, até 2050, deverá contribuir com 20% da redução total de gás carbônico. Para este futuro se concretizar, diferentes indústrias concentram investimentos na área, incluindo a Rolls-Royce e a Airbus. Nessa escalada, é possível que, logo, a tecnologia se dissemine.

Fonte: Wärtsilä