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Intel vislumbra futuro em que dentro de 50 anos os carros autônomos serão comuns

Por| 25 de Outubro de 2018 às 23h30

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Silicon Beat
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Os veículos autônomos já são uma tímida realidade, ainda que vá levar mais uns anos para começarmos a vê-los operando de verdade pelas ruas. Por enquanto, as empresas que já estão desenvolvendo e testando esses carros que dispensam motoristas humanos ainda estão batalhando para conseguirem as devidas autorizações de uso, e alguns acidentes já aconteceram durante testes, por sinal. Mas, na visão da Intel, os veículos autônomos serão "carne de vaca" dentro de 50 anos.

Essa previsão consta no estudo Next 50, elaborado em agosto. A Intel diz que, apesar dos receios e inseguranças que a população tem hoje sobre essa tecnologia, as pessoas, ao mesmo tempo, não veem a hora de ter um carro autônomo próprio: apenas 21% dos entrevistados já trocariam seu carro comum por um autônomo, mas 63% deles acreditam que esse será o padrão do mercado nas próximas décadas.

"Ainda precisamos preencher a lacuna entre a aceitação atual pelas pessoas dos recursos de condução automatizada e a autonomia total. Atualmente, os passageiros precisam confiar cegamente nos critérios de segurança dos fabricantes. É importante que haja uma união entre a indústria e os decisores políticos em prol de um modelo de segurança transparente, que reforce a confiança entre homem e máquina", declarou Jack Weast, engenheiro sênior da Intel e vice-presidente da AV Standards na Mobileye — empresa que atua no ramo de carros autônomos.

E esse receio da população quanto à tecnologia de direção autônoma é real: 43% dos entrevistados disseram que não se sentiriam seguros enquanto passageiros de um carro sem humanos no volante. Só que, de acordo com o estudo Passenger Economy,publicado pela Intel em 2017, os veículos autônomos poderão salvar 585 mil vidas entre os anos de 2035 e 2045, com a redução de acidentes ocasionados por erro humano. O Departamento de Transporte dos EUA, inclusive, acredita que os veículos autônomos podem reduzir as mortes no trânsito em 94%.

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Já quando questionados sobre o que esperam fazer dentro de um carro autônomo enquanto estão a caminho do trabalho, da faculdade, ou de casa, as respostas mais populares foram: atividades de entretenimento (58%), socialização (57%), trabalho (56%), reuniões (33%), cuidados pessoais (26%) e atividades físicas (14%).

O que a Intel pretende fazer para impulsionar este mercado

De acordo com a companhia, "é necessário ligar os pontos entre as tecnologias de assistência à condução automatizada de hoje e a autonomia total do futuro". Para isso, a Intel pensa em abordar a questão em duas frentes principais:

  1. Aumentar a disponibilidade, informação e aceitação dos sistemas de assistência ao condutor. É preciso que as pessoas primeiro se acostumem com sistemas semi-automatizados, para depois estarem de braços abertos para a condução totalmente autônoma.
  2. Criar um padrão de segurança universalmente aceitável e compreensível. O padrão proposto pela Intel elabora uma equação matemática totalmente explicável, e a empresa já está convidando participantes do setor para se alinharem rumo a um padrão do tipo.
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Fonte: Intel