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Em fase de testes, robô da USP começa a ajudar em hospital

Por| 26 de Maio de 2020 às 14h59

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Jornal da USP
Jornal da USP

Frente a tantas investidas nessa luta contra o coronavírus, a USP também está colocando em prática algumas ideias nas tentativas de ajudar. A universidade está iniciando a fase de testes, no Hospital Universitário da USP, de um robô transportador hospitalar. O equipamento, inicialmente idealizado para levar medicamentos entre as alas do Hospital Universitário da USP, será readequado para uma nova demanda.

O Robô Transportador Hospitalar permitirá, agora, o transporte de remédios, exames e documentos, de forma a atender aos protocolos rígidos que o coronavírus trouxe, como o mínimo contato entre os pacientes. Ele pesa 20 quilos e anda a uma velocidade entre 4 e 5 quilômetros por hora (km/h), e vai funcionar da seguinte maneira: através de um aplicativo instalado em um telefone celular, uma pessoa solicitará o serviço ao equipamento e o robô cumprirá as ordens.

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O robô tem autonomia para funcionar por até 8 horas ininterruptas, e quando não requisitado, ele ficará parado em uma estação de recarga de bateria. Quem desenvolveu o projeto em questão foi a Escola Politécnica (EP), em conjunto com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU da universidade. Para que ele pudesse vir à tona, os pesquisadores contaram com o “Fundo Patrimonial Amigos da Poli”, arrecadando R$ 64.500.

O projeto original se chamava Delivery Robot, e teve início em maio de 2019 com a intenção de fazer transporte de documentos entre as unidades da universidade. Entretanto, com o início da pandemia, os objetivos do robô mudaram.

Ao redor do mundo, também já se está utilizando robôs para ajudar na área da saúde. A China, por exemplo, está utilizando robôs de patrulha 5G desenvolvidos pela Guangzhou Gosuncn Robot Co., Ltd, que possui tecnologia Advantech, para monitorar o uso de máscaras e temperatura do corpo em locais públicos. Após o surto de COVID-19, a empresa atualizou seu robô de patrulha com novos recursos para auxiliar policiais de primeira linha na condução de prevenção de doenças.

Fonte: Jornal da USP