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Snapdragon 8 Gen 2 pode ser ainda menos eficiente que modelo atual

Por| Editado por Wallace Moté | 21 de Março de 2022 às 13h08

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Um novo rumor publicado no fórum coreano Meeco sugere que o Snapdragon 8 Gen 2, próximo chipset premium da Qualcomm para smartphones, deve consumir ainda mais energia que o atual modelo de primeira geração. Ao que parece, o culpado seria o novo núcleo de máxima performance de ARM, que aumentaria o consumo em troca de turbinar o desempenho dos chips em tarefas de Inteligência Artificial.

Snapdragon 8 Gen 2 deve ser menos eficiente que modelo atual

Segundo informações do perfil que parece atender pelo nome Jang Jun-hoo, vindas diretamente de Taiwan, Qualcomm, Samsung e MediaTek já estariam avaliando unidades de testes de chips equipados com o ainda não anunciado Cortex-X3, terceira geração do núcleo de máxima performance da ARM. A solução seria ainda menos eficiente que o Cortex-X2 utilizado nos chips atuais das três gigantes, consumindo até 10% mais energia no mesmo clock de 3,0 GHz.

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Esse aumento não afetaria o número de instruções por clock (IPC), não causando assim um impacto significativo em desempenho, mas teria um objetivo mais ambicioso — performance em Inteligência Artificial. Com o Cortex-X3, os novos processadores aumentariam em 100% a capacidade de Machine Learning, que já havia dobrado na passagem do Cortex-X1 para o Cortex-X2.

Ainda de acordo com o rumor, esse crescimento no consumo seria observado tanto na litografia da Samsung, bastante criticada pela baixa eficiência e rendimento de fabricação, quanto nos processos de fabricação da TSMC, elogiada pelo baixo consumo de energia que proporciona aos chips. Um possível aumento na capacidade de cache poderia ser o responsável por não haver diferenças entre as litografias na próxima geração.

Situação deve melhorar apenas em 2024

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A postagem também destaca como, apesar do cenário nada animador, as três companhias não têm escolha. Como anunciou no passado, a Qualcomm trabalha com a Nuvia, startup que terminou de adquirir em março de 2021, para desenvolver um núcleo customizado de máxima performance que promete eficiência e potência suficientes para concorrer com as soluções da Apple, mas os frutos do trabalho conjunto só devem chegar ao mercado em 2024.

A situação da MediaTek e Samsung é ainda mais delicada — enquanto a fabricante taiwanesa não possui soluções customizadas e nem deve buscar trabalhar para isso, considerando os altíssimos custos envolvidos, a gigante sul-coreana desfez recentemente seu time de núcleos customizados Mongoose, e não dá sinais de que pretende voltar a investir em algo semelhante em um futuro próximo.

Fonte: Meeco, TechNave