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IBM acelera em 120 vezes a resolução de problemas de computação quântica

Por| Editado por Claudio Yuge | 11 de Maio de 2021 às 21h20

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Divulgação/IBM
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A IBM revelou nesta quinta-feira (11) que conseguiu aumentar em 120 vezes sua velocidade de resolução de problemas quânticos usando a plataforma Qiskit. Aliada a ajustes de algoritmos e um sistema de controle aprimorado, bem como ao novo serviço Qiskit Runtime, a solução baseada na nuvem conseguiu ser mais eficiente que o processador quântico usado pela empresa em um teste semelhante realizado em 2017.

Enquanto os testes anteriores, que simulavam o comportamento de uma molécula de hidreto de lítio, demoraram 45 dias para serem concluídos, o novo sistema cumpriu a tarefa em somente 9 horas. Com características abertas, o Qiskit permite que qualquer pesquisador ao redor do mundo faça testes quânticos em protótipos criados pela Big Blue com ajuda da nuvem.

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Conforme a IBM explica em seu blog, operações quânticas tradicionalmente têm sido conduzidas em seus sistemas IBM Quantum. No entanto, aplicações reais desse tipo também exigem o uso de sistemas de processamento tradicionais, gerando milhares ou até mesmo milhões de interações entre essas plataformas e sistemas quânticos — quando isso acontece através da internet, a latência resultante pode se tornar um problema em questão de pouco tempo.

O Qiskit Runtime surge justamente para solucionar essa questão: ele cria um ambiente de execução isolado próximo ao processador quântico que lida com as interações entre os dois tipos de sistema. Em outras palavras, em vez de as máquinas usadas pelos pesquisadores interagirem diretamente com o hardware da IBM, eles podem iniciar a execução de programas a partir do novo ambiente e deixar que o sistema de nuvem híbrido da empresa lide com a carga de trabalho.

Sistemas em aprimoramento constante

A IBM também destaca a importância das melhorias de seus algoritmos, de seus sistemas de processamento e de seus sistemas de controle para chegar no novo resultado. Além disso, ela destaca que novas arquiteturas de software e Operadores OpenShift a ajudaram a maximizar o tempo dedicado à computação de dados, reduzindo os intervalos de espera por resultados.

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A companhia espera que o sistema Qiskit Runtime esteja disponível para todos os usuários de seus serviços quânticos até o terceiro trimestre deste ano. A companhia também reafirmou seu compromisso em encontrar usos práticos para esse sistema de computação, bem como em tirar proveito total do dispositivo Quantum Eagle de 127 qubits, programado para este ano, e do futuro Condor, que deve trazer 1.121 qubits em algum momento de 2023.

A computação quântica tem sido apontada por diversas empresas como o futuro, em um momento no qual a Lei de Moore é cada vez mais desafiada. Os “bits quânticos” — ou qubits — trazem uma infinidade de estados que permitem a realização de uma quantidade massiva de operações matemáticas, trazendo em si o potencial para a construção de hardwares milhões de vezes mais poderosos que os atuais.

Fonte: ZDNet, IBM