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Pesquisa aponta que HDDs consomem menos energia que SSDs

Por| Editado por Jones Oliveira | 16 de Agosto de 2023 às 10h37

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Patrick Lindenberg/Unplash
Patrick Lindenberg/Unplash

Com o passar dos anos os SSDs ganharam muito destaque em relação aos HDDs, por motivos como a redução de preços e as velocidades insanamente mais rápidas. No entanto, um estudo conduzido pela empresa Scality aponta que os Discos Rígidos consomem menos densidade de energia por unidade do que os Solid State Drives.

Os testes foram realizados com duas unidades de armazenamento voltadas para fluxos de trabalho bem intensos: o SSD Micron 6500 ION de 30,72 TB com células QLC e o HDD Seagate Exos X22 de 22 TB com rotação de 7.200 RPM. Aliás, vale notar que os testes não se preocuparam com a performance dos componentes, mas sim com aspectos relacionados ao consumo energético em certos cenários.

Tabela de densidade de energia por unidade de HDDs e SSDs
TestesConsumo do SSD (Watts)Consumo do HDD (Watts)Economia dos HDDs
Ocioso55,7-15%
Leitura ativa159,437%
Escrita ativa206,468%
Fluxo de trabalho com leitura intensa14,58,740%
Fluxo de trabalho com escrita intensa18,56,663%
Densidade de energia com leitura intensa (TB/Watt)2,12,519%
Densidade de energia com escrita intensa (TB/Watt)1,73,394%
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A diferença entre as peças mostrou que os HDDs conseguem uma economia variável entre 19% e 94%. No primeiro momento, quando o sistema está ocioso, o Disco Rígido consumiu 14% a mais de energia do que o SSD. Já em situações de leitura e escrita houve uma diferença de 37% e 68%, respectivamente.

Os testes continuam escalonando de forma interessante para os HDDs conforme os fluxos de trabalho se tornam mais complexos. Esse é o caso de operações de leitura (40% de vantagem) e escrita (63% de vantagem) intensa. O padrão se repete quando o assunto foca na densidade de energia por leitura e escrita (terabytes por watt), que varia entre aqueles 19% e 94% de vantagem para o HDD.

Testes são focados em fluxos de trabalho pesados

É importante reiterar que a Scality utilizou dois módulos de testes diferentes para chegar nesses resultados. O primeiro módulo se baseou em workloads de leitura intensa no formato em 10% ocioso, 80% leitura e 10% escrita. Já o segundo usou fluxos de trabalho em 10% ocioso, 10% de leitura e 80% de escrita intensa.

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Por conta dos Discos Rígidos utilizarem em seu interior, literalmente, um disco girando rapidamente enquanto um braço faz a gravação de dados de maneira mecânica, muitas pessoas acreditam que todo esse processo consome muito mais energia que os SSDs. Os Solid State Drives, por sua vez, usam memórias eletrônicas sem partes mecânicas para armazenar os dados.

O levantamento realizado pela agência refuta esse pensamento. Todavia, é bom entender que todos os benchmarks foram feitos em situações específicas com fluxos de trabalhos intensos e as unidades testadas não são usadas por usuários domésticos. Logo, para o consumidor cotidiano, esses testes não devem afetar o poder de decisão sobre investir entre um SSD e um HDD para o uso diário.

Fonte: Scality (via Tom's Hardware)