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Como fazer um upgrade de forma correta no PC, parte 1: armazenamento

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Tivemos vários incentivos para criar essa série de artigos, explicando como atualizar o PC de forma correta. Em primeiro lugar, como os componentes internos dos PCs, assim como praticamente qualquer eletrônico vendido no Brasil, são altamente dolarizados, seus preços aumentaram bastante nos últimos dois anos. Assim como a incidência de impostos, o que torna impraticável a compra de um modelo novo para muitas pessoas. Ainda é possível encontrar alguns componentes com preços menores, já que algumas lojas ainda trabalham com estoques antigos, mas isso está se tornando cada vez mais raro.

Nosso segundo motivo é a falta de necessidade de uma máquina nova, já que PCs e notebooks, em especial de fabricantes reconhecidas, possuem um bom ciclo de vida, e muitas vezes acabamos comprando um modelo novo sem que o antigo tenha apresentado defeitos. Outro é que, em alguns casos, vale mais a pena atualizar certos componentes da máquina do que comprar uma nova, dependendo da necessidade do usuário. É o famoso “gargalo”, que, se eliminado, garante alguns bons anos de vida para a máquina, sendo mais barato e efetivo do que comprar uma máquina nova.

Para começar a série, vamos conversar um pouco sobre o armazenamento, um dos primeiros componentes a deixar o usuário na mão e que mais impacta no desempenho final em praticamente qualquer configuração, do Atom ao Core i7.

Por que comprar um SSD

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Quem já chegou a usar uma máquina com SSD, independentemente da configuração, dificilmente fica satisfeito com outra que não possua um. Não sem motivo, aliás, já que os discos rígidos costumam ser o principal gargalo de qualquer máquina, não raro deixando configurações de alto desempenho com uma morosidade irritante. Além de terem ficado mais baratos e com capacidades respeitáveis (chegando a absurdos 16 TB em um modelo da Samsung), eles estão ficando cada vez mais rápidos. Tão rápidos que o conector SATA III, ainda praticamente onipresente em qualquer máquina, já não é mais suficiente para aguentar tanta potência, sendo substituído por novos padrões de conexão, como SATA Express, SATA M.2, além de novos protocolos, como o NVMe.

Os SSDs já começaram a se popularizar em novas conexões, mas há uma boa quantidade de SSDs SATA de alta qualidade no mercado.

Mas, "pera": o foco aqui não é upgrade? Então que diferença faz esses novos padrões se eles não estão presente na maioria das configurações? Simples: quando o mercado começa a migração para um novo padrão, os “antigos” não deixam de ser produzidos, além de ficarem mais acessíveis. Modelos de 128 GB ou 256 GB chegaram a patamares de preços “pagáveis” para a maioria dos usuários, sendo uma das melhores opções de upgrade que o usuário pode fazer sem gastar muito ou ter dor de cabeça, isso tanto para computadores de mesa quanto notebooks.

Como fazer

Em primeiro lugar, é importante ver qual é o padrão de conexão da máquina. SATA I, II e III utilizam o mesmo conector, mas trabalham com velocidades máximas teóricas diferentes (1,5 Gbps, 3,0 Gbps e 6,0 Gbps, respectivamente). Ou seja, não vale a pena investir tão alto em um SSD de última geração se a sua máquina não tem como trabalhar com tanta velocidade. Por exemplo, se você possui uma placa-mãe com conectores SATA II e está em dúvida entre um modelo de 256 GB SATA II ou 128 GB SATA III, vale mais escolher o primeiro, priorizando a maior capacidade em vez de uma velocidade de transferência máxima para ficar sobrando.

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