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Ações e valor de mercado da Intel têm maior queda em 16 anos

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Robert Noyce, Intel
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A Intel tem vivido a pior crise de sua história. Aliado a política tarifária de Donald Trump, a empresa fechou a última terça-feira (8) com ações valendo US$ 18,13, uma queda de 7,3% e a maior queda desde julho de 2009. O valor de mercado também é o menor em 16 anos, agora em US$ 79,06 bilhões.

Segundo o analista de mercado Joe Albano, uma das saídas da companhia para recuperar a confiança do mercado e acionistas, está no processo de fabricação 18A, previsto para estrear com os processadores Panther Lake que tem início da produção em massa no fim desse ano, mas só chegam aos consumidores no início de 2026.

"Se as coisas correrem bem para o processo 18A no final deste ano, Lip-Bu Tan poderá ver os problemas culturais que ele delineou corrigidos para as operações em andamento. Se o 18A não for bem, este é um caminho contínuo para tentar corrigir problemas fundamentais com dívidas que enterram a empresa", disse ao Seeking Alpha
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Outras empresas de tecnologia também sentiram o impacto

Existem rumores apontando para uma baixa taxa de aproveitamento com a litografia 18A, embora a Intel já tenha dito que o desenvolvimento está indo bem. Os processadores mobile Panther Lake foram prometidos para o fim de 2025 inicialmente e esse adiamento recente pode indicar que algo realmente não está indo tão bem.

E não foi só a Intel que sentiu os impactos da atual guerra comercial mundial iniciada por Donald Trump. A Micron, empresa americana do ramo de memória, registrou queda de 4,1%, a maior desde 2023, e a AMD caiu 6,5%, o maior registro negativo desde fevereiro de 2023.

Grande parte da fabricação de semicondutores vem da Ásia e do sudeste da região, principalmente da China e Taiwan, países atingidos com altas tarifas e que estão pagando na mesma moeda.

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