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Espiões russos são acusados pelo ataque cibernético contra o Yahoo em 2014

Por| 16 de Março de 2017 às 09h05

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Espiões russos são acusados pelo ataque cibernético contra o Yahoo em 2014
Espiões russos são acusados pelo ataque cibernético contra o Yahoo em 2014
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou nesta quarta-feira (15), dois espiões russos do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) e outros dois hackers, contratados supostamente pela Rússia, de roubarem os dados de cerca de 500 milhões de usuários do Yahoo, em 2014.

Segundo uma das responsáveis pela investigação, Mary McCord, os acusados roubaram dados do Yahoo para espionar jornalistas russos, empregados de serviços financeiros e funcionários públicos americanos e russos. Os dados do Yahoo também serviram aos acusados para acessar as contas das vítimas em outras plataformas, como o Google, já que os usuários compartilhavam senhas.

Karim Baratov, um dos supostos hackers, foi detido no Canadá na terça-feira, 14, enquanto os outros três hackers russos poderiam ser protegidos de um complicado processo de extradição. São eles: Dmitry Dokuchaev e Igor Sushchin, funcionários russos que se dedicam a investigar os crimes cibernéticos, e Alexsey Belan, um dos hackers mais procurados pelo FBI e que já foi acusado duas vezes por ataques cibernéticos que afetaram milhões de pessoas, disse o Departamento de Justiça dos EUA.

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"O envolvimento dos oficiais do FSB com responsabilidades de cumprimento da lei torna esta conduta muito mais grave", disse McCord."Não há passes gratuitos para o comportamento criminoso patrocinado pelo Estado estrangeiro".

As acusações oferecem um breve alívio ao Yahoo, que tem lutado nos últimos meses com revelações de violações de segurança maciças. Quando o Yahoo divulgou, em setembro do ano passado, o ataque hacker de 2014, ele foi considerado o maior vazamento de dados de todos os tempos. Mas três meses depois, a empresa revelou um novo ataque que afetou "mais de um bilhão de contas de usuários" em sua plataforma de e-mails.

Fonte: CNet