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232 mil pessoas foram atacados por ransomwares entre abril e junho

Por| 21 de Agosto de 2019 às 13h40

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232 mil pessoas foram atacados por ransomwares entre abril e junho
232 mil pessoas foram atacados por ransomwares entre abril e junho
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Os ransomwares estão cada vez mais se tornando o vetor de ataques mais lucrativo para os hackers, e os números divulgados pela Kaspersky são prova disso. De acordo com os especialistas em segurança, 232,2 mil pessoas foram alvos de tentativas de ataque dessa categoria apenas no segundo trimestre de 2019, um total que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior.

Não apenas estão crescendo os números de ataques, mas também as ferramentas à serviço dos criminosos para realizá-los e, também, fugir da proteção de softwares de segurança. Entre abril e junho de 2019, a Kaspersky detectou mais de 16 mil novas variantes de ransomware sendo utilizadas em ataques, com direito ao nascimento de oito novas famílias de pragas virtuais.

Nesse caso, o crescimento é de 46% em relação ao mesmo período do ano passado e uma clara ideia de que ameaças, aparentemente dormentes, estão mais vivas do que nunca. Em 23,4% dos casos, variantes do WannaCry foram utilizadas em ataques contra os usuários, muitas delas mirando sistemas operacionais desatualizados, usuários leigos e computadores desprotegidos. Em segundo lugar está o GandCrab, com 13,8%.

O crescimento nos ataques usando malwares também parece estar espalhado por todo o mundo. Segundo a Kaspersky, Bangladesh aparece na primeira colocação, com 9% dos usuários globais afetados e é seguido pelo Uzbequistão (6%) e Moçambique (4%).

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Por outro lado, a Kaspersky aponta para o iminente fim na distribuição do GandCrab como um ponto positivo, já que seus criadores não mais trabalharão nesta que já foi uma das famílias de ransomwares mais populares. “Ele ficou na lista dos mais perigosos por mais de 18 meses e, mesmo com seu declínio, não sumiu das estatísticas”, aponta Fedor Sinitsyn, pesquisador de segurança da empresa. “Os [responsáveis] interromperam as atividades maliciosas depois de declararem ter ganhado muito dinheiro com a extorsão das vítimas”, explica, apontando que, por mais que a notícia seja boa, isso não significa que o perigo passou.

A necessidade constante de atenção se deve ao fato de não apenas o GandCrab ainda ter milhares de variantes circulando por aí, mas também pela ideia de que novos malwares virão para ocupar o espaço deixado por ele. Sendo assim, a Kaspersky alerta os usuários para que mantenham seus dispositivos atualizados e com softwares de segurança ativos, de forma a evitar infecções.

Além disso, no caso específico dos ransomwares, a recomendação é para que os usuários não realizem o pagamento, já que isso não dá nenhuma garantia de que o funcionamento da máquina será devolvido. O ideal é manter backups dos dados e procurar ajuda técnica caso um computador seja sequestrado para que os procedimentos devidos de limpeza sejam realizados.

Fonte: Kaspersky