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Reguladores da União Europeia investigam Siri, Alexa, Google Assistente e outros

Por| 17 de Julho de 2020 às 07h45

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Loup Ventures
Loup Ventures

Conhecida por seu rigor em casos antitruste relacionados às empresas de Tecnologia, a União Europeia (UE) agora mira sua artilharia no mercado de assistentes de voz. Para isso, seus reguladores estão buscando informações junto a 400 empresas do setor, entre elas, claro, Amazon (Alexa), Google (Google Assistente), Apple (Siri) e Microsoft (Cortana), além de fabricantes de hardwares conectados à internet que fazem uso desse recurso. Tudo para averiguar eventuais práticas que prejudiquem a concorrência.

A Comissão Europeia abriu investigações semelhantes no passado em setores como comércio eletrônico, produtos farmacêuticos, serviços financeiros e energia. E em muitos deles, foram abertos processos contra empresas e, eventualmente, pesadas multas.

"A investigação envia uma mensagem importante para as operadoras poderosas desse mercado: nós estamos observando-as. E elas precisam fazer negócios de acordo com as regras da concorrência", afirmou Margrethe Vestager, líder da Comissão Europeia da Concorrência, durante entrevista coletiva.

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Alto volume de dados 

A comissária da UE afirmou à agência de notícias Reuters que seu interesse pelos assistentes de voz foi motivado pela grande quantidade de dados de usuários envolvidos nos dispositivos conectados a Internet das Coisas (IoT) usados pelos consumidores. Ela quer garantir que os participantes desse mercado não usem seu controle desses dados para prejudicar a concorrência ou impedir a livre concorrência. "A interoperabilidade é essencial se queremos tornar esse mercado acessível", disse ela.

Vestager, que pode multar as empresas em até 10% de seu faturamento global por violar as regras antitruste da UE, tornou a indústria de tecnologia a peça central de seus esforços de fiscalização. E ela vem sendo uma bela dor de cabeça contra empresas como Google, Apple, Amazon e Facebook nos últimos anos, abrindo diversas investigações contra elas, em setores diversos, como buscas, e-commerce, publicidade online, entre outros.

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Fonte: Reuters