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Projeto de lei quer permitir que profissionais de TI abram seus próprios MEIs

Por| 23 de Janeiro de 2019 às 16h13

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Projeto de lei quer permitir que profissionais de TI abram seus próprios MEIs
Projeto de lei quer permitir que profissionais de TI abram seus próprios MEIs

Uma boa notícia para os profissionais de TI freelancer: um projeto de lei complementar do Senado (PLS 220/2018) irá permitir que profissionais da área também façam parte do Simples Nacional. Isso quer dizer que esses profissionais poderão atuar como MEIs (microempreendedores individuais), permitindo o recolhimento de impostos e outras contribuições abrangidas pelo Simples em valores fixos mensais.

Apresentada em 2017, a ideia foi uma sugestão do profissional de TI Marcelo Barros, feita através do Portal e-Cidadania. Ele argumentou que profissionais da área (programadores, webdesigners, desenvolvedores de sistemas e praticamente qualquer profissional da área de informática) atuam informalmente como freelancers sem nenhum tipo de proteção trabalhista, e que por isso seria interessante incluir essa categoria profissional no Simples Nacional. Ele ainda defendeu que, apesar de muitos desses profissionais terem a oportunidade de trabalhar individualmente sem vínculo empregatício com o contratante, são poucos os que dispõem de recursos para abrir empresas nas categorias mais convencionais.

A ideia recebeu o apoio de 21 mil pessoas no Portal, o que a transformou em uma sugestão legislativa (SUG 29/2017) que foi, posteriormente, aprovada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que culminou no texto da PLS 220/2018. De acordo com ele, o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) que deve determinar as atividades autorizadas a fazer parte do Simples de modo a evitar fragilizar as relações de trabalho, mas detalha algumas atividades que poderiam ser exercidas por MEIs, como: elaboração de programas de computadores (inclusive jogos eletrônicos); licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, além de serviços de suporte técnico e design.

O texto agora se encontra em trânsito e aguarda a designação de um relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para colocá-lo em votação. Caso aprovada, a sugestão se tornará lei, que deverá entrar em vigor ainda este ano ou no começo de 2020.

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Fonte: Computer World