Publicidade

Lei quer alertar sobre risco do uso excessivo de celular para a coluna cervical

Por| 21 de Dezembro de 2019 às 09h00

Link copiado!

Divulgação
Divulgação

Igual aos pacotes de cigarros - que trazem anúncios sobre o seu risco, normalmente, acompanhados de imagens impactantes sobre o uso extremo do produto - corre no Senado Federal um projeto de lei que obriga os fabricantes e as importadoras de aparelhos eletrônicos a advertirem seus consumidores sobre os riscos do uso contínuo de smartphones para a coluna cervical.

A proposta do texto (PLS 55/2018) já foi aprovado pelos senadores da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) esta semana. Depois do recesso de fim de ano, o tema deve ser analisado pelo Plenário do Senado e, caso aprovada, seguir para a Câmara dos Deputados.

Entenda a polêmica

Continua após a publicidade

Autor do texto, o senador Otto Alencar (PSD-BA) é médico ortopedista e ex-professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Alencar julga o tema necessário para alertar os usuários sobre os riscos da utilização excessiva desses aparelhos, inclusive para educar sobre as formas de se evitar esses possíveis danos à saúde.

Como o parlamentar propõe, a advertência deve ser impressa de forma legível e destacada, ocupando 10% de área da face frontal da embalagem. Esse aviso também deve vir incluso nos manuais de instruções, guias do usuário e documentos semelhantes - sejam eles impressos ou eletrônicos -, junto com as orientações sobre o uso seguro do equipamento, a postura correta para sua utilização e outras medidas de prevenção.

Além disso, segundo a PL: "Não serão certificados nem terão sua certificação reconhecida no Brasil telefones portáteis tipo smartphone em desacordo com as disposições desta Lei."

Por enquanto, o projeto vai bem. Isso porque o relator da matéria na CTFC, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou relatório favorável ao projeto, trazendo inclusive uma emenda. Segundo o parlamentar, o texto de advertência dos rótulos deve ser: “Use com moderação. O uso excessivo prejudica a coluna cervical”.

Continua após a publicidade

Com o tema ainda em votação por consulta pública, a obrigação da advertência proposta é rejeitada pela maioria dos votantes.

Fonte: Agência Senado