Cerco contra a pirataria tira mais 250 sites de streaming do ar

As autoridades brasileiras estão bastante empenhadas em realmente coibir todas os dispositivos e sites que exibem conteúdo pirata, seja por meio de IPTVs, TV boxes, “gatonets” ou quaisquer outros meios ilegais de consumo de entretenimento. Nesta terça-feira (14), a Operação 404, que combate serviços violadores de direitos autorais desde 2019, anunciou o resultado de sua quinta fase, com bloqueio de mais de 250 sites de streaming.

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Entre os sites de streaming estavam conteúdos de vídeo, jogos, música e grupos de mensagens que compartilhavam músicas inéditas. Foram 102 sites ilegais de streaming e jogos, 63 apps de música, 128 bloqueios dinâmicos de domínios (técnica que barra sites semelhantes de espelharem o conteúdo ilegal) e seis canais de apps de mensagem, que somavam mais de 4 mil inscritos e compartilhavam canções ainda não lançadas.

De acordo com o Ministério da Justiça, por enquanto foram realizadas quatro prisões em flagrante em São Paulo, e uma prisão temporária em Minas Gerais, além da apreensão de computadores e unidades de armazenamento usados na prática. A ação envolveu vários estados brasileiros (Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e Ceará) e a operação conta com a cooperação dos governos do Peru, onde foram bloqueados 72 domínios; e do Reino Unido, onde 25 sites foram retirados do ar.

Histórico da Operação 404

Quando a primeira fase da Operação 404 começou, em 2019, foram bloqueados 210 sites e 100 apps de streaming ilegal, e foram enviados 30 mandados de busca e apreensão. Já na segunda fase, em 2020, foram removidos 252 sites e 65 apps de streaming ilegal, com 25 mandados de busca e apreensão.

Em 2021, na terceira fase, em 2021, foram bloqueados 334 sites e 94 apps de streaming ilegais, com pelo menos 11 mandados de busca e apreensão. Na quarta fase, realizada em 2022, a novidade foi a remoção de quatro canais no metaverso que faziam transmissões ilegais de conteúdo. Também foram bloqueados 461 apps de streaming.