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BC pode liberar pagamento de serviços públicos e impostos em bancos digitais

Por| 16 de Janeiro de 2020 às 14h40

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BC pode liberar pagamento de serviços públicos e impostos em bancos digitais
BC pode liberar pagamento de serviços públicos e impostos em bancos digitais
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Parece que o governo vive uma revolução, quando o assunto é o setor financeiro - já que começa a abrir os olhos para as fintechs. Isso porque, em dezembro do ano passado, o Banco Central (BC) anunciou seu desejo de que usuários de bancos digitais pudessem sacar dinheiro em qualquer caixa eletrônico - o tema ainda está em tramitação.

Agora, segundo informações do Valor, o governo estuda a possibilidade de uma série de medidas que facilitem o pagamento de contas do serviço público e tributos para cidadãos e empresas. A ideia é ampliar o pagamento dessas tarifas, liberando que ele seja feito via fintechs, bancos pequenos e empresas de cartões aos serviços de recebimento. Aparentemente, essa discussão já atinge as esferas do BC, da Receita Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional

Atualmente, os serviços de cobrança e arrecadação do governo estão nas mãos de grandes instituições financeiras. Para dimensionar esse mercado, essa atividade gerou uma receita combinada de R$ 8,9 bilhões para o Itaú Unibanco, o Banco do Brasil (BB), o Bradesco, a Caixa e o Santander. São valores calculados entre janeiro e setembro de 2019, ou seja, em menos de um ano.

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O que pode mudar?

Hoje, o cidadão que deseja pagar, de forma eletrônica, contas de energia, faturas de telefonia ou tributos, precisa saber se o governo ou a empresa prestadora do serviço têm convênio com o seu banco pessoal. Nessa operação, o banco é remunerado pelo uso do canal.

Caso não tenha esse convênio, o cidadão precisa sacar o valor em dinheiro e ir até uma instituição credenciada para, só assim, efetuar o pagamento. Nesse momento, são os grandes bancos que controlam a maioria das redes de atendimento.

Se aprovada, a proposta visa flexibilizar todo esse processo, permitindo que o pagamento desses tributos possa ser feito em qualquer instituição, mesmo aquelas não conveniadas. Assim, o usuário poderá escolher pagar seus impostos, por exemplo, via bancos digitais, como Nubank, Banco Inter ou C6 Bank.

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Essas instituição consideradas mais novas no mercado estão entre as preferidas dos usuários mais jovens, isso porque apresentam pouca burocracia e menores taxas como seus principais benefícios. Além de atendimento online e operação enxuta, ou seja, sem agências ou terminais autoatendimento próprio. É uma boa maneira de aproximar os serviços públicos desse nicho.

O assunto já está em pauta entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) com supervisão do BC.

Fonte: Valor Investe