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Presidente global da Qualcomm, Cristiano Amon é Doutor Honoris Causa na Unicamp

Por| 26 de Novembro de 2019 às 07h20

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Nesta segunda-feira (25), o brasileiro Cristiano Amon, presidente global da Qualcomm, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas - a Unicamp. A honraria é concedida apenas a personalidades que tenham trazido contribuições excepcionais para a sociedade.O executivo foi o primeiro da área de Tecnologia a receber tal título na instituição, cuja relação conta com personalidades como Oscar Niemeyer, Mario Quintana, Dom Paulo Evaristo Arns, Celso Furtado, entre outros. Nos últimos 48 anos, apenas 28 pessoas foram contempladas com esta comenda.

A concessão do título foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) da Unicamp em setembro de 2019, após trâmite e aprovação por unanimidade em todas as instâncias da Universidade. A Unicamp organizou uma cerimônia solene para formalizar a premiação, na qual participaram os membros Conselho Universitário, professores e diretores de departamento de diversas áreas da universidade.

De acordo com o Reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, o executivo representa o que as universidades públicas fazem de melhor: formar excelentes profissionais que colaboram, por meio de seu trabalho, para o avanço de diversas áreas da sociedade. "Cristiano Amon lidera de forma exemplar uma das maiores empresas do mundo na área de tecnologia", afirmou. "Temos muito orgulho de ter contribuído de maneira relevante para a sua formação, e a convicção de que este reconhecimento é mais do que merecido”, completou.

“É uma honra receber esse título de uma das universidades de maior prestígio no país, de reconhecida reputação mundial e pela qual tenho profunda gratidão, admiração e respeito”, disse Amon. “Tenho certeza de que, assim como a oportunidade que me foi dada, a instituição continua sendo um pilar fundamental para a formação de jovens talentosos e capacitados, que contribuirão de forma significativa para a sociedade, seja qual for o segmento em que atuam”.

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Cristiano Amon se formou no curso de Engenharia Elétrica da Universidade na turma de 1992. Iniciou no mercado de telecomunicações em Janeiro de 1993 na empresa NEC. Está na Qualcomm desde 1995, onde se tornou o primeiro presidente não norte-americano da companhia no início de 2018. “A formação que recebi foi relevante não só para o mercado brasileiro mas para o mercado global. Me sinto honrado de ser um representante dos alunos desta instituição, tendo construído uma carreira como engenheiro”, finaliza.

Parceria e aulas

Durante a coletiva para falar da sua premiação, Amon afirmou que vê com muito bons olhos uma eventual parceria entre a Qualcomm e a Unicamp: "Nada impede a criação de uma divisão de trabalho entre a Unicamp e Qualcomm", afirmou o executivo. "Isso pode começar com alunos em estágios e estender, por exemplo, para pesquisas em cursos de pós-graduação, com a possibilidade de criar até mesmo um centro de pesquisa".

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Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, reforça que a instituição está pronta para que uma parceria se concretize no futuro: "Hoje a Unicamp faz um ótimo trabalho com startups e incubadoras. Cerca de 30% do orçamento total vem de parcerias com empresas e agências de fomento. E essa é uma taxa equiparável ao que já é feito nas melhores universidades dos EUA", afirmou.

O presidente da Qualcomm declarou ainda que não descarta dar aulas no futuro. "Atualmente, já atuo como conselheiro em boards de empresas jovens. E, com a evolução da Tecnologia, que nos torna mais próximos, não descarto dar aulas no futuro, quando eu desacelerar das minhas atribuições como executivo da Qualcomm", disse Amon.