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Microsoft deixará funcionários trabalharem permanentemente de casa nos EUA

Por| 12 de Outubro de 2020 às 12h26

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Coolcaesar/Wikipedia
Coolcaesar/Wikipedia
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A pandemia do novo coronavírus gerou uma alteração forçada nos fluxos de trabalho das empresas, com reflexos que devem permanecer mesmo após o fim da disseminação da doença. O mais recente exemplo é o da Microsoft, que vai implementar um sistema de home office “híbrido” em seus escritórios dos Estados Unidos, com a opção de regime remoto permanente caso a função do colaborador permita isso.

As mudanças apareceram em guias internos de diretrizes que passam a valer a partir da reabertura dos escritórios americanos, que ainda não tem data para acontecer. Quando tudo voltar ao normal, os funcionários poderão passar até 50% de suas jornadas semanais trabalhando de casa, enquanto gestores e administradores de equipe estão autorizados a permitirem o trabalho remoto permanente caso a caso e de acordo com a rotina de cada colaborador.

Basicamente, não poderão aderir ao home office permanente os funcionários cujas funções exigem acesso aos escritórios e instalações da Microsoft. É o caso, por exemplo, daqueles que trabalham em data centers ou laboratórios de hardware, assim como trainees, estagiários e outros colaboradores em treinamento ou avaliação, cujas jornadas ainda exigem encontros presenciais. Em alguns casos, adaptações às atribuições podem ser realizadas para contemplar o trabalho remoto, enquanto outros não poderão trabalhar nesse regime.

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No caso do home office, também existem algumas regras que envolvem, por exemplo, iniciativas de realocação. Para os funcionários que passarem a trabalhar permanentemente de casa, isso também deve ser avaliada caso a caso, e se a rotina diária permitir, não exigindo presença física nos escritórios ou acesso direto à infraestrutura da empresa, os colaboradores poderão até mesmo mudar de país, mantendo suas rotinas e horários de acordo com a sucursal original.

Isso, claro, também deve trazer mudanças nos pagamentos e nos benefícios. A Microsoft, por exemplo, afirma que pode cobrir despesas relacionadas ao home office em si, mas não as envolvidas nas realocações, a não ser que elas tenham sido solicitadas pela própria companhia. Outras alterações de jornada podem ser feitas diretamente ou em acordo com gestores, também levando a mudanças nas compensações.

A Microsoft se encontra em um regime total de home office, em todo o mundo, desde março deste ano, quando a disseminação do novo coronavírus começou a ser chamada de pandemia. Por enquanto, a expectativa de reabertura dos escritórios da empresa nos EUA é para janeiro de 2021, mas a própria empresa admite que essa data pode ser prorrogada de acordo com a situação sanitária mundial.

Em contato com o Canaltech, a Microsoft não confirmou nem negou se a mudança vale também para seus escritórios brasileiros, mas disse que seu objetivo é evoluir a maneira como se trabalha na empresa de acordo com as necessidades e estilos de cada funcionário, bem como o próprio modelo de negócios. Para a companhia, o regime híbrido é uma possibilidade, mas não existe uma solução única para todos os colaboradores, devido à variedade de funções, requisitos de trabalho e necessidades de negócios.

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Confira a nota na íntegra:

"Compartilhamos diretrizes internamente esta semana para fornecer opções para nossos funcionários se planejarem com antecedência para quando pudermos retornar ao local de trabalho com segurança. Nosso objetivo é evoluir a maneira como trabalhamos ao longo do tempo com a intenção de nos guiar pelas informações dos funcionários, dados e nosso compromisso em apoiar estilos de trabalho individuais e necessidades de negócios enquanto vivemos nossa cultura. ” Nosso modelo híbrido oferece flexibilidade e permite que alguns funcionários continuem a trabalhar em casa, enquanto outros retornam aos locais de trabalho da Microsoft. Não existe uma solução única para todos, dada a variedade de funções, requisitos de trabalho e necessidades de negócios que temos na Microsoft.

Fonte: Microsoft