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4 dilemas que os trabalhadores estão enfrentando na volta ao escritório

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Julho de 2022 às 15h20

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Divulgação/Glean
Divulgação/Glean

O enfraquecimento da pandemia da covid-19, neste período pós-vacina, fez com que muitos trabalhadores se deparassem com a realidade do retorno ao escritório. Seja em regime presencial ou híbrido, o momento era de repensar a relação de trabalho e, também, a necessidade de se estar presencialmente no ambiente, junto a colegas e gestores.

A nova realidade do home office trouxe desafios, mas também benefícios, com o mesmo também podendo ser dito agora. Foi para abordar essa nova realidade, ainda que represente um retorno a práticas antigas, que a empresa de softwares Glean realizou uma pesquisa com mais de 1,1 mil participantes, revelando alguns dos principais dilemas que colaboradores e gestores estão enfrentando nesta volta ao regime tradicional de trabalho — ou quase isso.

Saúde mental e economia de tempo

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De acordo com o estudo, 46% dos trabalhadores se sentem preocupados com a mudança de rotina no retorno ao trabalho presencial, principalmente no que toca o período de deslocamento. A ideia é que a volta ao escritório também acompanha um retorno do tráfego intenso nas grandes cidades, transporte público lotado e um gasto de tempo no caminho até o trabalho, que o período de home office mostrou que poderia ser utilizado em tarefas pessoais.

A ideia, segundo a Glean, é que o teletrabalho deu aos colaboradores um sendo maior de controle sobre suas próprias rotinas, além de ampliar o tempo livre, já que o deslocamento não existe mais. Por outro lado, o isolamento gerado pelo home office também gera seus efeitos sob a saúde mental, o que mostra, para os especialistas, porque o regime híbrido, em que só se vai ao escritório algumas vezes, acaba sendo o preferido de muitos.

Por outro lado, a realidade é diferente para quem tem filhos. Para 46% dos pais entrevistados pela pesquisa, o regime de home office trouxe maior dificuldade em separar o trabalho da vida pessoal, enquanto essa é uma realidade para 31% dos colaboradores sem crianças em casa.

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Comunicação

Um resultado obtido pelo levantamento pode surpreender quem acredita que um regime presencial garante maior sinergia entre as equipes. De acordo com o estudo, 25% dos trabalhadores em regime híbrido acreditam que, agora, passam mais tempo aguardando e buscando informações dos colegas em relação ao momento em que todos estavam trabalhando remotamente.

Por outro lado, há uma noção direta de que reuniões presenciais são melhores que as digitais, com a mistura entre esses dois mundos sendo pior ainda. A maior parte dos participantes da pesquisa acredita que o aproveitamento é melhor para quem estava presente, enquanto a falta de papos nos corredores ou em volta do bebedouro, seja por motivos de trabalho ou comentários adicionais, também se torna uma questão.

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Troca de informações

Por outro lado, esse mesmo aspecto de distanciamento é considerado danoso quando o assunto é a colaboração entre colegas de trabalho. Para 37% dos participantes, o regime híbrido trouxe mais dificuldades nesse contato, enquanto outros 18% afirmam que, na medida em que os departamentos adotam o regime híbrido, a colaboração ficou pior.

São diferentes os aspectos apontados como motivador dessa noção. Há, por exemplo, uma ideia geral de que os colaboradores que estão no escritório podem ter melhores ferramentas ou recursos à disposição, enquanto existem, também, uma noção de que a informação não é igualmente compartilhada entre aqueles em regime híbrido ou de home office. A pressão permanece sobre os gestores, que agora, precisam gerenciar equipes em rotinas e estilos de trabalho bem diferentes.

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Resultado disso é que 35% dos participantes da pesquisa citam que ficou mais difícil saber quando um contato está trabalhando ou não, e o tipo de tarefa desempenhada, quando os regimes se misturam. Essa ideia já aparecia durante a pandemia, quando o home office se tornou a regra, e parece permanecer nessa mistura de estilos.

Sem happy hour (e isso é bom!)

Na contramão da negatividade envolvendo o isolamento gerado pelo home office, entretanto, 58% dos entrevistados pela Glean afirmou que não ter que socializar com os colegas é um benefício do trabalho remoto. Aqui, a fala é específica sobre eventos durante ou após o trabalho, mas quem lida com um ambiente movimentado e barulhento sabe que, no cotidiano, um pouco de paz e tranquilidade também pode ser positivo.

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O estudo demonstra que esse aspecto conta mais quanto mais jovem o colaborador. Na mesma medida em que a maioria dos trabalhadores entre 18 e 44 anos de idade preferem o trabalho remoto ao presencial, 63% deles também afirmaram preferir não encontrar os colegas após o expediente, tornando este mais um ponto positivo do teletrabalho.

Fonte: Glean