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Geek City 2019 recebe a final nacional do maior festival de robótica na terra

Por| 30 de Agosto de 2019 às 21h45

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Foto: Natalie rosa
Foto: Natalie rosa

Aconteceu na última sexta-feira (29), o primeiro dia do Geek City, o maior evento de cultura pop do Sul do Brasil. Neste ano, o Canaltech chegou em Curitiba para fazer a cobertura oficial, e a primeira atração que conferimos por lá foi a First Lego League Jr. (FLL Jr.), o maior festival de robótica do mundo de acordo com produção do evento.

Para entender um pouco mais sobre as etapas do evento e os seus objetivos, conversamos com Alex de Souza Paiva, gerente de produtos da Lego Education. Ele explica que o FLL Jr. é um torneio mundial que conta com mais de 20 mil equipes participantes no mundo, que é possível no Brasil em parceria da Positivo Tecnologia com a Lego e com a First.

Conversamos também com Jonatan Alan, operador nacional do First Lego League Jr., que explicou como a iniciativa chegou ao Brasil e como os times foram formados.

"A First, que é uma organização internacional, procura por parceiros ao redor do mundo, nós nos candidatamos e a permissão nos foi concedida. Cada escola escolhe seus times e, depois, eles participam de uma regional, nacional e, depois, internacional", disse Jonatan.
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2019 é o primeiro ano da temporada da First Lego League Jr. no Brasil, com 250 equipes selecionadas. O que aconteceu no Geek City foi uma das etapas nacionais para classificar equipes para o mundial, que irão viajar aos Estados Unidos para a etapa final.

Paiva explica que na final, na verdade, todos ganham, mas não só medalhas e troféu, como também um conhecimento que será levado para suas vidas. Sobre os quesitos de seleção, o gerente de produtos explica que serão selecionados os alunos que realmente colocaram a mão na massa.

"As crianças têm que trabalhar em três áreas. Nessa temporada, elas têm que criar uma base lunar (somente nesta nesta etapa), utilizando Lego e a robótica automatizando alguma coisa da base, eles têm que fazer um projeto de cartaz que nós chamamos de 'Show Me Poster', e também têm que trabalhar com o Core Value, os valores praticados dentro da equipe, se ajudando, e por fim, fora da equipe ajudando outras pessoas que estão ou não participando", conta Paiva.
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O principal valor aprendido pelos participantes é a autonomia, pois a First Lego League preza para que as crianças façam todo o trabalho, com o tutor atuando apenas como um guia, uma pessoa que está ali para apoiar.

Paiva explica também que as crianças participantes do evento não precisam ter conhecimento prévio sobre robótica ou ciência para participar, pois é algo que vai sendo construído com o passar do desenvolvimento do projeto e de todas as etapas.

Quando a escola topa participar da First Lego League, ela recebe inicialmente um kit da Lego, além de material para aluno e professor. Os tutores, então, vão seguindo 12 seções nas quais eles aprendem a trabalhar em equipe, a programar e montar a base. Depois de tudo isso vem as próximas etapas: locais, que acontecem nas escolas, regionais, nacionais e, finalmente, as internacionais.

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O Brasil vai participar da World Festival, a grande final da FLL do mundo, e também da etapa da Califórnia, onde que será dentro da Lego Land, na Califórnia. As equipes serão avaliadas e recebem diferentes diplomas, como melhor projeto, melhor programação, entre 12 outras categorias.

Currículo e futuro

Após o evento, as crianças podem trabalhar em diversas áreas diferentes no futuro, como explica Paiva, contando que o principal objetivo da First Lego League é despertar essa curiosidade sobre STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia & Matemática),

"Queremos plantar uma sementinha na cabeça dessas crianças, pois hoje a economia mundial é basicamente construída em cima dessas profissões STEM. Queremos que eles lidem com automatização, saibam programar e tenham um pensamento computacional, todas habilidades que vão fazer eles serem profissionais do futuro bem sucedidos", finaliza.

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As equipes vencedoras da etapa de Curitiba, que aconteceu no Geek City, foram Star Workers, na primeira colocação, e Hi Moon e Saturno, em segundo e terceiro lugar, em uma final emocionante.

E aí, você curte robótica? O que achou deste grande evento acontecendo em Curitiba?