Tela do Switch 2 é pior do que a do antecessor, aponta Digital Foundry
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira |

O Nintendo Switch 2 recebeu vários elogios e críticas desde o seu lançamento no início de junho, mas uma análise técnica do Digital Foundry aponta que há problemas bem sérios em seu display. De acordo com o grupo, a tela tem desempenho pior do que a vista em seu antecessor.
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Em um novo vídeo foi revelado que a qualidade de movimentação da imagem é inferior à vista no primeiro Switch, assim como fica muito atrás do que é apresentado no modelo OLED — o que é considerado, por muitos, um grande downgrade neste quesito. A conclusão divulgada por eles aponta que a experiência não é a ideal quando se discute sobre a tela.
Vale notar que este estudo foi realizado com o Nintendo Switch 2 no modo portátil, que levou em consideração a tendência do console híbrido de borrar as imagens durante a movimentação de cenas e personagens. Para o Digital Foundry, isto traz incômodo e pode não ser a melhor opção aos jogadores.
O grupo também critica a função HDR do Switch 2, afirmando que o limite de 420 nits de brilho que o videogame atinge não é tão flexível quanto deveria e não entrega uma ampla faixa dinâmica de cores. É importante ressaltar que, no modo portátil, o console também não tem suporte ao VRR — uma ausência que é sentida durante a análise.
Elogios ao Nintendo Switch 2
O Digital Foundry não apresentou apenas reclamações sobre o Nintendo Switch 2, mas também elogiou alguns aspectos. Um deles é sobre trazer um “upgrade bem-vindo” aos jogos que tinham um desempenho ruim no primeiro console. Enquanto muitos já viram as diferenças de jogos como Pokémon Scarlet & Violet, o grupo apresenta Batman Arkham Knight mais estável.
Também é destacado sobre a eficiência energética do videogame, como é vista no jogo Cyberpunk 2077 — que roda adequadamente, com uma quantidade de consumo muito menor do que a vista nas demais plataformas.
É importante mencionar que o consumo e a bateria utilizada no Nintendo Switch 2 são aspectos diferentes: enquanto uma traz o significado de eficiência que cada jogo tira da bateria, a outra é sobre o próprio componente. Eles são interligados, mas não são a mesma coisa.
O Digital Foundry também elogia a sobrevida que dá aos jogos do primeiro Switch através da retrocompatibilidade, assim como o uso consciente do processamento e da memória RAM para trazer operações velozes e que encurta bastante o tempo que o usuário leva para se divertir.
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