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Riot se nega a derrubar arbitragem mesmo após protestos de funcionários

Por| 20 de Maio de 2019 às 15h15

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Riot se nega a derrubar arbitragem mesmo após protestos de funcionários
Riot se nega a derrubar arbitragem mesmo após protestos de funcionários

A Riot Games não vai voltar atrás na decisão de arbitragem, informa a empresa à imprensa. Funcionários fizeram um protesto contra a companhia no começo deste mês, por conta da cultura machista observada por lá. O pivô disso tudo é um processo de ex e atuais funcionárias da Riot que alegam ter recebido menos que homens no mesmo cargo. O grupo protestava para que a companhia retirasse a obrigação por arbitragem, o que a Riot Games se nega a aceitar.   

Em comunicado apresentado no site da desenvolvedora, ela apresentou um novo fórum para discutir questões internas de trabalho, mas não disse que deve mudar suas políticas. “Ultimamente, dadas as complexidades do processo em andamento, nós não vamos mudar os acordos com funcionários enquanto o processo estiver em andamento. Sabemos que nem todo mundo concorda com esta decisão, mas [também] sabemos que todos querem que a Riot continue a melhorar. Continuamos comprometidos em manter a resposta sobre estender a opção de saída [da arbitragem] para todos os funcionários somente quando o atual processo for finalizado.  

A arbitragem é um processo típico do governo dos Estados Unidos para agilizar os trâmites de negociação e acordos, principalmente trabalhistas, sem que passem pelo sistema legal do país. A proposta é desafogar o aparato jurídico, mas acabou por se transformar em uma ferramenta para manutenção de processos dentro de uma empresa.

Com isso, a Riot coloca em cláusulas de contratação que problemas desse tipo serão levados para arbitragem para serem resolvidos em acordos internos da companhia.

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Outras discussões

O comunicado é uma resposta direta aos protestos recentes de funcionários. Além da retirada de obrigação da arbitragem, eles também pedem mudanças relacionadas a diversidade e inclusão. Sobre isso, a Riot informou que está criando um novo programa chamado de D&I Rioters Council. A ideia é que este grupo encabeçado pela chefe de diversidade da empresa, Angela Roseboro, possa criar ações diretas para identificar barreiras para inclusão e diversidade e combater isso proativamente na companhia.

Junto disso, a empresa também pediu que pessoas que se considerem “diversas” possam ler o código de conduta da empresa e enviar mudanças e preocupações ao conselho.

Fonte: Riot Games