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Prévia | Jogar com Claire em Resident Evil 2 mostra para o que o remake veio

Por| 24 de Agosto de 2018 às 11h14

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Capcom
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A Capcom marcou grande presença em um evento novamente, levando para a Gamescom 2018 seus dois próximos e principais games: Resident Evil 2 e Devil May Cry 5. E enquanto o evento estava rolando na Alemanha, no Brasil também houve agitação. Afinal, a companhia japonesa trouxe para a mídia especializada brasileira demonstrações exclusivas dos dois jogos.

O Canaltech teve oportunidade de testar os dois jogos nesta semana. Na demonstração de Resident Evil 2, a aventura era diferente da que foi experimentada da última vez: ao invés de Leon Kennedy contra zumbis em um ambiente completamente escuro e hostil, desta vez a estrela foi Claire Redfield, que enfrentou um chefão clássico do original e reencontrou alguns rostos familiares.

Já a build de Devil May Cry 5 dava um gostinho do gameplay com Nero, um dos protagonistas do jogo, além de esclarecer algumas dúvidas sobre as mecânicas. Mas a prévia desse jogo estará em outra publicação, pois a agora é a hora de Claire Redfield brilhar em Resident Evil 2.

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Momentos de tensão

Se na demonstração de Leon o objetivo era testar a jogabilidade, sobreviver aos inimigos e sentir a ambientação, tudo com uma pitada extra de terror, escuridão, isolamento e violência; Claire vem para bater o martelo na mesa e mostrar o verdadeiro objetivo deste remake.

Sob a visão da motoqueira é realmente possível enxergar a “reimaginação” que os produtores tantos falam sobre. Para eles, Resident Evil 2 não é simplesmente um remake. Na verdade, eles estão integrando ideias (descartadas da versão original ou não) e expandindo o jogo para que fique mais crível, trágico, visceral.

O novo capítulo disponibilizado começa com Claire em uma sala secreta que possivelmente pertence ao chefe do departamento de polícia, Brian Irons. A motoqueira prossegue por algumas passagens secretas em meio ao mais completo silêncio e vê uma sombra sobre grades acima dela. Seguindo a movimentação, ela se depara com uma garotinha, Sherry.

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O encontro das duas é subitamente interrompido por William Birkin em sua primeira forma e Claire é obrigada a enfrentá-lo. A aparência do monstro é grotesca e o fato de que ele fica chamando por Sherry e pede ajuda vez ou outra é perturbador. Além disso, ele a ataca com um pedaço de cano gigante, que causa bastante dano, com diversos golpes, todos bem violentos.

Nesta parte a heroína já vem equipada com uma submetralhadora com um pente só, a pistola com poucas balas reservas e a lançadora de granadas com três projéteis flamejantes (dá para misturar pólvora com um item que já está previamente no inventário dela e conseguir munição ácida).

O segredo é atirar no olho do braço direito de Birkin, o que não é uma tarefa fácil porque ele se mexe com frequência enquanto está indo para cima de Claire para atacá-la. Para piorar, o olho também não fica aberto o tempo todo, e a munição é bem escassa. Logo, não é bom brincar com a criatura por muito tempo.

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O acerto está nas entrelinhas

Um aspecto interessante dessa batalha é que, mesmo com alguma variedade de munição, os projéteis são escassos, o que não deixa o jogo ficar frenético. O local onde enfrentamos Birkin é estreito, labiríntico e limitado, o que causa uma sensação não apenas claustrofóbica, mas de muito medo de se perder pelo cenário e dar de cara com o monstro. E o pânico só tende a aumentar porque a Capcom tomou cuidado com detalhes que fizeram toda a diferença.

Para começar, Birkin é rápido e está a todo momento atrás de Claire. Ele só para quando se ajoelha por ter tomado uma grande quantidade de dano ou quando é incendiado. Então, a sensação de que ele está sempre prestes a acertar a heroína com uma forte paulada é assustadora.

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Os gritos e pedidos de socorro dele tornam tudo ainda mais horripilante, e quando o jogador se afasta demais do doutor, ou até mesmo consegue a façanha de despistá-lo, é possível ouvir Birkin batendo o cano em outros metais, causando uma sinfonia arrepiante, lembrando que ele ainda está lá e vai te pegar uma hora ou outra — isso se ele não se cansar e saltar diretamente na frente de Claire, o que causa um grande dano (e susto).

Birkin também agarra Claire de duas formas: a primeira é segurando a personagem pela cabeça com seu braço monstruoso, o que pode ser impedido com a faca de combate; ou quando ele segura os pés da heroína com uma expressão dolorosa, como se estivesse implorando para que ela acabe logo com seu sofrimento. Horror dos horrores!

O pesadelo está apenas começando

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Depois de o monstro ser derrotado e de cair em um precipício, Claire e Sherry se apresentam oficialmente e caminham juntas rumo à saída daquele lugar. A partir dessa parte não existem mais inimigos, apenas exploração e diálogos com a pequenina, que conta um pouco sobre sua mãe e seu pai — bem pouco menos, mas para bom entendedor, meia palavra basta.

A duas eventualmente acabam chegando ao estacionamento da delegacia de polícia; lá, o chefe Irons aparece buscando Sherry. Ele rende Claire (e bate nela, inclusive) e foge com a garotinha deixando a heroína (e o colar da menina) para trás. A demo acaba justamente neste ponto, nos deixando com a pulga atrás da orelha e sedentos por mais aventuras.

A demonstração é rápida, mas objetiva em seu propósito. Por sinal, a build testada estava com legendas em inglês porque ainda não tinham sido inseridas as legendas em português, mas o game chegará ao Brasil com legendas e menus localizados.

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Resident Evil 2 tem lançamento marcado para o dia 25 de janeiro de 2019 no PC, Xbox One e PlayStation 4.