3 piores jogos da franquia Silent Hill
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira |

Silent Hill é a verdadeira representação do survival horror na indústria gaming, com um grande renome e um catálogo que faz inveja a diversas outras franquias lançadas ao longo das últimas décadas.
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Ainda assim, ela não é blindada de algumas experiências ruins e — mesmo ao conquistar alguns pontos altos — os baixos impactam e foram responsáveis por uma grande decepção dos fãs.
Dito isso, hoje o Canaltech honra até as galhofas e lista os 3 piores jogos da franquia Silent Hill. Nem sempre dá para acertar tudo, mas alguns erros são perdoáveis?
3. Silent Hill 4: The Room
Ainda que muitos curtam Silent Hill 4: The Room (2004), ele está muito distante do que foi estabelecido pela Konami nos capítulos anteriores. Ela sequer se passa na cidade que dá nome à franquia.
As mudanças feitas para o quarto game foram muito divisivas, já que seu foco não é relacionado aos quebra-cabeças e sim nos combates.
Mesmo com muito do aspecto tenebroso da franquia Silent Hill, estes fatores ajudaram a tornar a experiência menos agradável para a base de fãs.
Vale notar que SH4 passa um pouco distante de ser um jogo ruim, porém ele representa um timing errado para a mudança de ritmo e criou o sentimento de que a Konami deveria ter parado no 3º game.
Não à toa este foi o último projeto da Team Silent, assim como uma demora de 4 anos para vermos o seu retorno — que veio em uma forma que também não convenceu os fãs.
2. Silent Hill: Homecoming
Após o chute que a Konami deu na Team Silent, o estúdio Double Helix assumiu a franquia para trazer Silent Hill: Homecoming (2008).
Ainda que o projeto comprove que uma desenvolvedora ocidental conseguiria lidar com o terror, ele foi repleto de polêmicas que distanciaram o público — como o adiamento em alguns países por diversas cenas violentas.
O game repete o foco do anterior na ação; prova disso é o protagonista Alex: um ex-militar que remove grande parte das tensões por ser forte o bastante para encarar os monstros.
Ou seja, muita parte do aspecto survival horror se perdeu no caminho e afastou bastante do que foi estabelecido no passado. No fim, a trama e os monstros são de Silent Hill, mas a alma já não era mais a mesma.
Apesar dos pesares, Silent Hill: Homecoming foi o primeiro título da franquia lançado no PS3 e Xbox 360, o que permitiu diversas inovações como o controle livre da câmera.
1. Silent Hill: Book of Memories
Não se sabe que tipo de ideia tomou a mente dos executivos da Konami, mas quem pensou em Silent Hill: Book of Memories (2012) merecia um “prêmio”. Começa que o jogo é um RPG de ação e não um jogo de survival horror.
O segundo ponto é que ele foi lançado no PS Vita, um console portátil que até mesmo a Sony deixou de lado.
Se levar em consideração que jogos para portáteis são feitos com um escopo reduzido, isso foi um grande balde de água fria para os fãs.
Silent Hill: Book of Memories não convence como um jogo da franquia principal, não convence como dungeon crawler e desaponta os fãs — mesmo que conte com alguns elementos narrativos que se conectam aos demais.
O que representou a última pá de terra na cova desta experiência da Konami é a sua duração extremamente longa. Com um gameplay cansativo, não demorou muito para ele cair em desgraça entre o público.
Os jogos de Silent Hill nem sempre agradam
Vale notar que estas não foram as únicas experiências que dividiram os fãs e geraram conflitos entre o público e a Konami. Silent Hill: Downpour, por exemplo, também não agradou uma parcela da comunidade.
Isso sem mencionar experiências como Silent Hill: Ascension, os jogos mobile Orphan e a coletânea SH HD Collection — que reúne o 2º e 3º jogo no PS3, Xbox 360 e PCs. Mesmo icônica, a franquia não agradou todos e entre os piores temos:
- Silent Hill: Book of Memories
- Silent Hill: Homecoming
- Silent Hill 4: The Room
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