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O que é matchmaking?

Por| Editado por Bruna Penilhas | 24 de Junho de 2022 às 09h30

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Victor Carvalho/Canaltech
Victor Carvalho/Canaltech

Jogos multiplayer online como Fortnite, Fall Guys e Apex Legends possuem um ambiente competitivo acirrado, com jogadores disputando entre si o domínio de mecânicas durante as partidas. Para garantir uma experiência balanceada para todos os jogadores, os estúdios adotaram a organização de partidas online por meio de um sistema chamado matchmaking.

O termo matchmaking, que pode ser traduzido a grosso modo para “organizador de partidas”, define o sistema que escolhe quais jogadores farão parte de um partida a partir de parâmetros pré-selecionados pela desenvolvedora. Geralmente, os parâmetros levam em consideração a qualidade de conexão do jogador, o nível de experiência na aventura online e ainda a plataforma.

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É comum que um bom sistema de matchmaking organize partidas com jogadores que tenham o mesmo nível de experiência em um jogo. A preocupação tem como objetivo garantir que pessoas que estão começando em uma aventura online, joguem com outros players que tenham mais ou menos a mesma experiência. O sistema também serve para jogos cooperativos, como Destiny 2, para que os jogadores encontrem companheiros aleatórios para realizar atividades.

Em resumo, o matchmaking evita que iniciantes enfrentem mais experientes em um jogo online logo de cara, ajudando a nivelar partidas e criar um ambiente mais convidativo para os mais novos. Afinal, nada pior que ser sempre aniquilado por alguém que conhece o jogo há muito mais tempo do que você.

Como surgiu o matchmaking?

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O matchmaking surgiu a partir da necessidade dos jogos online encontrarem soluções para manter um grande número de jogadores ao mesmo tempo. No começo dos multijogadores conectados à internet, os games pediam que os jogadores trocassem os endereços de IP. Era o caso de DOOM, por exemplo.

A prática era burocrática e foi substituída pelos servidores dedicados das desenvolvedoras e os clientes, programas de computador que listavam os servidores de um título online e permitiam que o jogador escolhesse em qual iria entrar. Era o caso do Battle.net de Diablo ou ainda o cliente da Garena, usado para jogar Dota.

Quando os jogos online chegaram aos consoles, em títulos como Halo 2, a indústria passou a adotar a auto-hospedagem. Na prática utilizada até os tempos atuais, a máquina do jogador ajuda a hospedar a partida e ainda auxiliar o servidor geral, utilizando a própria conexão para a organização de times, chamados também de parties.

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A prática de automatizar a cadeia de servidores e incluir o jogador na cadeia de ferramentas abriu espaço para a criação do sistema de balecenalemnto automático, chamados de matchmaking.

Com informações de: Gamedeveloper