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10 jogos com finais ruins

Por| Editado por Jones Oliveira | 07 de Novembro de 2022 às 11h00

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Montagem/Canaltech
Montagem/Canaltech

Videogames conseguem contar grandes e impactantes narrativas, especialmente pelo aspecto interativo da arte. Para o azar dos players, no entanto, nem só de grandes conclusões vive a indústria. Confira 10 jogos com finais ruins que, por mais que o jogo seja engajante, falham em sua conclusão.

Seja por um fim que não condiz com a narrativa, missões monótonas ou uma junção de ambos, alguns jogos acabam por deixar uma sensação amarga e levantam a pergunta: valeu a pena?

10. Resistance 2

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A sequência de um dos principais jogos do PlayStation 3 fazia os jogadores pensar no que aconteceria com o protagonista Nathan Hale. Infectado pelo vírus quimeriano, essa era uma das questões mais importantes para Resistance 2, mas quando chegou a hora da resposta foi decepcionante.

Ao fim da jornada, fica evidente que Nathan não consegue mais controlar a infecção e perderia sua humanidade sendo abatido pelo soldado Capelli, que se torna protagonista no terceiro jogo. Tudo indica que seria um fim interessante, talvez até comovente, mas não.

Após uma cutscene sem tempero algum, o protagonista é abatido e a sensação que fica é de que todos os feitos do jogo anterior não valeram coisa alguma.

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9. Assassin's Creed 3

O segundo título da franquia teve um final criativo e inesperado, envolvendo a família Borgia e um misterioso holograma de uma raça humana extinta alertando sobre um terrível futuro para a humanidade. Parece uma mistura desconexa, mas a sequência de acontecimentos mistura gameplay e cutscenes para conectar tudo de maneira lógica.

A sequência, onde o jogador encarna como Ratonhnhaké:ton, ou Connor — nome de adoção do protagonista nativo-americano — em um contexto de Revolução Americana. A história de Assassin's Creed 3 tem um clímax decepcionante, com uma tediosa “perseguição” e uma conversa de bar que não condiz com o tumultuado contexto histórico do jogo.

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Como se não bastasse, há um salto temporal para os dias atuais, onde Desmond, descendente do protagonista, salva a humanidade ao se sacrificar. Um final clichê e decepcionante.

8. Star Wars: Knights of the Old Republic 2

É só ter Star Wars no nome que muitas pessoas vão comprar. Uma sequência de Knights of the Old Republic (KOTOR), então? Com o fim do primeiro sendo um dos mais surpreendentes da história dos jogos, é de se esperar que a grande revelação do segundo também seja.

O fim de Star Wars: Knights of the Old Republic 2 sofre do mesmo problema de muitos jogos: é extremamente expositivo e muito, muito longo. Parece que precisa segurar na mão do jogador e explicar tudo o que aconteceu, tirando todo o clímax que o desfecho de uma grande saga deve ter.

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7. The Order: 1886

Mesmo com um visual e animação estonteante, The Order: 1886 enganou e decepcionou os jogadores com trailers que vendiam algo que não foi entregue. Quem não gostaria de lutar contra lobisomens com criativas armas tecnológicas em uma Inglaterra vitoriana?!

Se você se arrastar pelas missões do título, recebe um fim que mostra uma visão panorâmica, em mais uma cutscene (filme ou jogo?) de Londres em Lei Marcial. O diálogo entre Sir Galahad e Nikola Tesla indica uma sequência, mas é um fim tão vazio que a gente se pergunta se vale a pena conhecer.

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6. Batman: Arkham Asylum

Um dos aspectos mais interessantes do Batman é a dinâmica entre ele e o Coringa. O antagonista sabe que não pode com o poderio físico do morcegão, então tenta fazê-lo dobrar psicológica ou moralmente. Talvez poucas duplas de personagens têm uma dinâmica tão interessante na arte.

Batman Arkham: Asylum parece ter esquecido disso e focou em uma luta corpo-a-corpo que não condiz com os personagens nem com o enredo e se tornou tão genérica que é esquecida assim que o videogame é desligado.

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5. Far Cry 5

Uma grande característica da franquia Far Cry é a liberação de assentamentos controlado pelo vilão do jogo, e em Hope County, em Far Cry 5, não é diferente. Enquanto busca prender Joseph Seed, você progride em liberar o local das garras do vilão para chegar ao final e escolher o fim.

Em um dos casos, Joseph é preso e uma bomba nuclear é acionada, matando todos, menos você e o vilão. Se o deixar livre, ele acaba matando inocentes, levantando o questionamento sobre o esforço já que ambos os finais são negativos e ruins.

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4. Fallout 3

Fallout 3, assim como outros jogos da franquia, tem múltiplos finais baseados nas escolhas do jogador. Nesse caso, o foco é em apenas um: você se sacrificando ao entrar em uma construção radioativa e restaurar a vida na assolada terra do jogo.

O problema é: em um jogo de mundo aberto, muitos esperam que você possa explorar o jogo após concluir a história, então o fim deixa uma sensação amarga, corrigida com o lançamento da DLC Broken Steel, mas fica a pergunta: é justo?

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3. Borderlands

Bordelands é um jogo supercriativo, com um mundo que convida o jogador a explorar, Além de um arsenal divertido a disposição para usar ao longo da aventura. Tem vários "checks" positivos na construção do jogo, mas aí... chega o final.

A jornada toda gira em torno de encontrar a arma mais poderosa que qualquer Vault Hunter deseja. Após finalmente encontrar o local, o jogador recebe apenas um monstro. Não há novos equipamentos ou qualquer tipo de riqueza, o que foi um grande desapontamento em um excelente jogo.

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2. No Man's Sky

É estranho falar de um final para um jogo que não gira em torno de alcançá-lo, correto? No Man's Sky é um título interessante desde o seu lançamento, permitindo exploração infinita por diferentes planetas, com fauna e flora diversa, mas seu objetivo É chegar ao centro do universo.

Vamos supor que você chegue, após horas de exploração e aventuras. Então, é de se esperar por uma grande revelação, mas acontece o oposto. Você é levado para uma nova galáxia e o jogo basicamente começa de novo. Sim, é tão ruim quanto parece.

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1. Mass Effect 3

Talvez você já esperasse, mas assim como Thanos, é inevitável não colocar o fim de Mass Effect 3 em primeiro lugar. Sim, precisava fazer essa piada. A construção do universo, ao longo dos dois primeiros jogos, é excelente, o que deixou os fãs do space opera ansiosos pelo fim.

O final do segundo conta com uma das melhores que muita gente já teve o prazer de jogar, logicamente o terceiro seria ainda mais incrível... Mas Mass Effect 3 te arrasta por um longo corredor para no fim escolher como se sacrificar para salvar o universo.

Este grande gesto parece significar muito, mas, no fim, reduz suas escolhas ao longo dos jogos e faz parecer que tudo foi em vão. Talvez não seja justo, já que toda história precisa ter um fim, mas uma jornada tão incrível precisa terminar de forma tão agridoce?