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Google tem planos para plataforma de jogos capaz de desbancar Xbox e PlayStation

Por| 29 de Junho de 2018 às 18h00

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Google tem planos para plataforma de jogos capaz de desbancar Xbox e PlayStation
Google tem planos para plataforma de jogos capaz de desbancar Xbox e PlayStation
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Realmente não é de hoje que a Google parece empenhada em expandir o seu já considerável quinhão também para o nicho dos games. Isso tem ficado cada vez mais claro, desde a tentativa de adquirir o Twitch em 2014 até o sucesso inquestionável com o Pokémon GO da Niantic (então uma subsidiária de Mountain View) e, o que não é menos importante, a onda prolongada de contratações envolvendo profissionais gabaritados da indústria. Mas sempre é possível reaquecer os burburinhos, certo?

Conforme garantiram cinco fontes ligadas à Google ao site Kotaku, há pelo menos três diretivas que sugerem um fôlego continuado da Google, conforme rumores que dão conta de: primeiro, uma espécie de plataforma de streaming; em segundo, uma forma de hardware proprietário; e, por fim, novos períodos de contratações agressivas, a fim de garantir um número suficiente de softhouses e, consequentemente, um mínimo de títulos de qualidade capazes de dar vigor a uma plataforma estreante.

Yeti e o futuro via streaming

Mas os rumores vão além. Apesar de a Google já ser conhecida por seus inúmeros projetos que jamais se materializam, fato é que a proposta de jogos via streaming da companhia é noticiada e comentada internet afora com certa regularidade. A última edição da feira GDC (Game Developers Conference), por exemplo, assistiu a vários representantes da empresa se aproximarem de várias desenvolvedoras de jogos de peso, a fim de chamar a atenção para uma plataforma vindoura apelidada de “Yeti”.

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De acordo com as fontes da Kotaku, uma abordagem bastante semelhante ocorreu também durante a última E3 (Electronic Entertainment Expo). Com uma diferença, entretanto: dessa vez a Google chegou mesmo a encaminhar propostas de aquisição a vários estúdios – algo que não foi oficialmente comentado até o momento.

Limites de conexão

Rumores a parte, caso esteja realmente em vias de lançamento, o Yeti terá pela frente os mesmos percalços enfrentados pelo GeForce Now, da Nvidia, ou ainda pelo pioneiro OnLive. Embora a ideia de poder jogar um título pesado como Call of Duty ou The Witcher em qualquer notebook seja particularmente atraente, vale lembrar que o processamento executado algures (em um mainframe da provedora) ainda precisa ser transmitido até a residência do jogador em tempo real. E isso demanda banda de internet – muita mesmo, a fim transportar quantidades gigantescas de dados sem atrasos.

Mas onde o OnLive tropeçou, talvez a Google tenha certa vantagem. Conforme lembrou o artigo da Kotaku, uma das várias cooperações da companhia deu origem ao Google Fiber, uma infraestrutura de banda larga capaz de fornecer conexões até 100 vezes mais rápidas do que o padrão das residências dos EUA hoje. Embora o serviço ainda esteja limitado a apenas um punhado de cidades americanas, isso certamente é uma boa amostra da capacidade da Google de contornar obstáculos de infraestrutura – algo totalmente fora do alcance de outros apostadores do streaming de jogos.

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Funcionalidade conjunta com o YouTube

Outro cochicho tecnológico a desembarcar nos ouvidos do referido site dizia respeito a uma utilização conjunta entre o Yeti e o YouTube. Basicamente, a funcionalidade permitiria o acesso rápido a vídeos de detonados durante as partidas. Em outras palavras, seria possível descobrir como matar um chefe ou atravessar um puzzle sem precisar sair do jogo – o que, naturalmente, reforça a ideia de que uma conexão parruda com a internet seria imprescindível.

Bem, seja lá o que a Google mantenha exatamente em sua agenda, parece certo apostar em um vigor continuado para extrair algo da mina de ouro que são os jogos eletrônicos hoje. Além do que, será preciso dar algum serviço para os vários profissionais calejados que aparecem hoje na folha de pagamentos do setor de jogos da empresa – incluindo pesos-pesados como Phil Harrison, veterano que já foi responsável pelo PlayStation e pelo Xbox. É investimento demais para ser abandonado.

Fonte: Kotaku