CEO da Gearbox diz que fãs frustrados com Borderlands 4 podem “pedir reembolso”
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira |

Após diversas declarações polêmicas, o CEO da Gearbox — Randy Pitchford — continua a brigar com os fãs frustrados com Borderlands 4 nas redes sociais. Na terça-feira (16) ele até declarou que, se o público não gostar do game, pode pedir reembolso.
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De forma bem direta e sem qualquer rodeio, Pitchford diz que as pessoas podem fazer o que bem entenderem e que o jogo “é como é”.
“Você pode fazer o que quiser. O jogo é o jogo. Por favor, peça o reembolso do Steam se não está feliz com isso”, afirma o CEO da Gearbox.
Para os fãs que jogam Borderlands 4, ele aponta que usará todas as ferramentas necessárias para aprimorar o desempenho do game — mesmo se os jogadores não gostarem de utilizá-las.
“Me desculpe se você não gosta que te digam para usar o DLSS, mas esse é o jeito. Se não está feliz ao usar as ferramentas disponíveis para aprimorar a taxa de quadros ou não está satisfeito com a taxa de quadros que você pode ter, deveria jogar um título diferente”, revela Randy Pitchford.
De acordo com o CEO da Gearbox, ele só busca fazer os jogadores compreenderem que precisam ter prioridades para rodar Borderlands 4 no PC. De acordo com ele, o usuário vai ter de “fazer concessões significativas e drásticas entre FPS, resolução e recursos gráficos”.
A briga por Borderlands 4
Desde o lançamento de Borderlands 4 na última sexta-feira (12) que diversas falas polêmicas têm sido proferidas por Randy Pitchford. Ainda que sua intenção seja de defender o jogo, brigar com todos os fãs pode não ser o caminho correto a ser tomado.
É importante notar que o estúdio esteve muito próximo de ser fechado nos últimos anos, com as ações da Embracer Group — antiga proprietária deles. A Take-Two Interactive (que também coordena a Rockstar e a 2K Games) adquiriu os direitos e salvou tanto a equipe quanto a produção do jogo.
Entre as principais críticas a Borderlands 4, que são respondidas até de forma grosseira por Randy Pitchford, estão o desempenho do game e algumas escolhas de design sobre a experiência.
Em determinado momento do debate com os internautas, ele até sugeriu que os críticos poderiam programar o próprio motor gráfico para “ensinar como se faz”. Ou seja, a briga vai longe e promete trazer ainda mais desdobramentos.
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