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Bethesda não faz mais crunch, diz chefe da Xbox Game Studios

Por| Editado por Bruna Penilhas | 01 de Julho de 2022 às 13h00

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Microsoft/ Divulgação
Microsoft/ Divulgação

Chefe do Xbox Game Studios, Matt Booty declarou estar confiante que a Bethesda Game Studios e a empresa-mãe ZeniMax não praticam mais uma cultura de trabalho excessivo forçado com os funcionários. A cultura é conhecida na mídia especializada pelo termo “crunch”.

Em uma reunião geral do Xbox Game Studios, Booty classificou como “injustiça” uma reportagem do site Kotaku que apontou, em junho, a prática da cultura empresarial tóxica dentro da Bethesda, durante o desenvolvimento de Fallout 76 em 2018.

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Segundo o executivo, a marca Xbox levou os relatórios sobre os estúdios “a sério”, mas pontuou que as situações ficaram no passado, antes da compra da Bethesda pela Microsoft em 2021. “O desafio com muitas dessas reportagens é que eles olham para trás. Às vezes muito para trás no tempo”. A publicação do Kotaku também mencionou a crise de trabalho em produções antigas, como Skyrim, 2011.

Crunch foi distintivo de honra para Booty

Defendendo a Bethesda, Booty ainda argumentou que a cultura de crunch fazia parte de toda a instrução dos videogames. “Se você voltar 10 anos atrás, é um pouco injusto culpar um único estúdio”, disse Booty. “A Bethesda era apenas parte da indústria. Não digo isso para justificar, só estou dizendo que fazia parte da cultura da indústria. Eu literalmente dormi debaixo da minha mesa no início da minha carreira. E olhamos para isso como um distintivo de honra”, disse o executivo.

As falas foram registradas em uma gravação da reunião geral e confirmadas pelas publicações Kotaku e VGC.

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De acordo com relatórios sobre as condições de trabalho de Fallout 76, os chefes da Bethesda coagiram desenvolvedores a trabalharem em jornadas insustentáveis de 10 horas por dia, seis dias por semana e sem receber o suficiente por isso.

Ex-funcionários da Bethesda disseram ao Kotaku que a Microsoft não assumiu as rédeas do comando da ZeniMax após a compra, frustrando trabalhadores que esperavam que a nova liderança melhorasse seus benefícios trabalhistas.

“Por falar com a liderança da Bethesda, sei que não temos uma situação em que as pessoas estão passando por trabalho excessivo. Não temos essa atmosfera de bullying. Estou confiante sobre isso”, argumentou Booty .

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Procurada pelo Kotaku, a marca Xbox não comentou as alegações.

Fonte: VGC, Kotaku