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Cigarros eletrônicos da Juul podem vir com verificação de idade por app

Por| 26 de Fevereiro de 2020 às 19h20

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Sarah Johnson/Pixabay
Sarah Johnson/Pixabay

O governo dos Estados Unidos aprovou em dezembro de 2019 uma lei para elevar a idade legal dos cigarros eletrônicos para 21 anos, e as autoridades federais anunciaram restrições aos cartuchos aromatizados em janeiro. Desde então, as companhias vêm sendo notificadas pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regula o setor em solo ianque, para se adequarem às novas regras. Agora, a fabricante Juul Labs anuncia um sistema que pode verificar a idade e barrar os jovens abaixo do limite de idade.

A FDA vem pedindo às empresas de vaping que enviem solicitações até 12 de maio para permanecerem legais nos Estados Unidos. A Juul Labs adianta que vem se “preparando para fornecer ao FDA a ciência e as evidências necessárias para avaliar o papel que nossos produtos podem fazer para afastar fumantes de cigarros [convencionais], enquanto combatem o uso por menores de idade", disse um porta-voz da empresa ao The Wall Street Journal. 

A opção para barrar os menores seria uma tranca física no produto, que somente poderia ser desbloqueado por meio de de um app, capaz de rastrear o consumo de nicotina. Para usar esse dispositivo e registrar as credenciais, o usuário precisaria enviar uma foto e um identificação emitida pelo governo — não ficou muito claro como exatamente deve funcionar, mas a expectativa é de que mais detalhes sejam esclarecidos em breve.

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Como parte de sua documentação, a Juul argumenta em favor da saúde pública, com um relatório de mais de 250 mil páginas de pesquisa científica e materiais de marketing, ao lado de grupos como a Altria. "A Altria está trabalhando dia a dia conosco, lado a lado, ajudando-nos extensivamente. Eles assumiram a liderança em alguns estudos”, comentou o representante. O novo plano da empresa nos Estados Unidos prevê a venda apenas de dois sabores, mental e Virginia Tobacco, com apenas dois pontos da diferença de intensidade da nicotina, de 3% e de 5%. 

Companhia também enviou proposta para outros países

A Juul também enviou textos semelhantes ao Canadá e ao Reino Unido, para que seu vape fosse bloqueado para usuários menores de idade por meio de um aplicativo móvel. E há uma razão para a empresa de São Francisco ser proativa neste momento, pois ela esteve amplamente envolvida no surto de doenças pulmonares relacionadas ao vaping. As primeiras vítimas foram registradas no começo do no ano passado, atingindo o pico em setembro de 2019, e diminuindo desde então. 

Novos números dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, divulgados nesta terça-feira (25), mostram que mais de 2,8 mil pessoas foram hospitalizadas e pelo menos 68 pessoas morreram em 29 estados do solo ianque, além do Distrito de Columbia.

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Fonte: The Wall Street Journal