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Review Redmi AirDots 2 | O “refinamento” nos fones fez diferença?

Por| Editado por Léo Müller | 02 de Setembro de 2021 às 16h45

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

O Redmi AirDots 2 é a versão evoluída dos fones da Xiaomi que já chamam a atenção do público há algum tempo. Mesmo repetindo o visual dos antecessores, a empresa chinesa garante que existem novidades positivas nessa geração.

Entretanto, a experiência de uso demonstra que ele é uma versão renomeada do AirDots S e não necessariamente algo novo na linha TWS da marca.

Quer saber se vale a pena comprar os fones Bluetooth AirDots 2? Confira a análise.

Prós

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  • Encaixe confortável nos ouvidos;
  • Modo gamer;
  • Melhorias na conectividade;
  • Preço acessível.

Contras

  • Mesmo design da geração anterior;
  • Estojo para recarga sem indicadores de carga;
  • Entrada micro USB no estojo de recarga.

Confira o preço atual dos Redmi AirDots 2

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Design e construção

O Redmi AirDots 2 é mais uma repetição do design que a Xiaomi tem aplicado nos fones TWS desde a primeira geração. Não existe qualquer novidade externa para facilitar a identificação do modelo, nem mesmo na espessura do equipamento.

  • • Dimensões: 2,6 x 1,6 x 2,1 cm (cada fone); 5 x 3 x 2,5 cm (estojo);
  • • Peso: 4,1g (cada fone); 35,4g (estojo);
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Assim como os antecessores AirDots e AirDots S, a maneira mais fácil de identificar os acessórios é no momento da conexão com o smartphone, já que os equipamentos são rotulados corretamente no momento de parear com o celular via Bluetooth.

No estojo a Xiaomi manteve o formato oval, no qual a tampa tem um ímã para o fechamento magnético da proteção. Internamente os 4 pinos — 2 de cada lado — para comunicação com os circuitos dos fones com foco em recarregá-los foi mantido.

O estojo compacto e leve é muito fácil de carregar na bolsa ou no bolso. Além disso, o fechamento da tampa em formato magnético impede que os fones caiam e facilita a abertura com uma mão só.

Uma característica desse estojo protetor que segue me incomodando é a iluminação LED simples demais. Isso porque ela só permite saber quando o case está carregando ou o momento em que esse processo é finalizado.

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Dessa forma, é impossível saber o estado da bateria do acessório após recarregar os fones, uma inconveniência no uso diário. Seria interessante se a Xiaomi pensasse em uma solução para resolver a falta dessa sinalização física, como um aplicativo próprio para os fones da marca que permitisse administrar a energia com maior eficácia.

Outro ponto negativo que a Xiaomi insiste em colocar no estojo dos AirDots é a entrada micro USB. E, para piorar a situação, a empresa não fornece o cabo na embalagem e isso pode ser uma dor de cabeça para o usuário que já migrou tudo ou quase tudo para o USB-C.

Antigamente, quando os celulares também contavam com essa conexão, era mais fácil as pessoas terem em casa um cabo compatível para recarregar fones e outros acessórios. Mas as coisas mudaram e não faz mais sentido as grandes fabricantes como a chinesa insistirem no uso do micro USB sem fornecer o cabo compatível.

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Mesmo que a produção com entrada USB-C tenha um custo maior, acredito que os usuários iam preferir pagar um pouco a mais em um produto com construção mais moderna do que precisar se preocupar em comprar um cabo à parte. Em relação aos fones AirDots 2, não há do que reclamar em relação ao conforto, pois eles se encaixam bem nas orelhas.

Além disso, a Xiaomi fornece 3 pares de borrachas de isolamento com tamanhos variados para que cada usuário escolha a que se adapta melhor aos seus ouvidos.

Assim como os antecessores, os AirDots 2 contam com dois sensores em cada fone para comunicação com o estojo no momento da recarga. Na parte externa, foi mantido o botão multitarefas para usar no momento de reproduzir uma música, acionar a assistente pessoal do celular ou ativar o modo gamer.

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Qualidade do áudio

Os Redmi AirDots 2 receberam aprimoramentos bem-vindos na sonoridade. Apesar de a linha ser caracterizada pelos tons médios, a Xiaomi conseguiu fazer ajustes para melhorar os graves e deixar a experiência sonora melhor.

Ao ouvir músicas no Spotify, dá para notar um formato de som mais encorpado do que o encontrado anteriormente. Em batidas de canções eletrônicas, dá para sentir melhor o “som de balada”.

Apesar de ser focado no público popular, a experiência sonora realmente evoluiu em relação ao que era entregue. No volume máximo não existem mais problemas com chiados e as instabilidades na conexão foram extintas.

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O som dos AirDots 2 está mais distribuído em tons do que os antecessores. Eu gosto bastante de usá-lo para ouvir diferentes gêneros musicais, porque a melhoria nos graves faz a batida ficar mais envolvente e isso faz toda a diferença no dia a dia.

“Cancelamento” de ruído

A única diferença real entre o AirDots S e o AirDots 2 é o cancelamento de ruído. Porém, é importante destacar que essa funcionalidade não pode ser utilizada enquanto você ouve músicas, assim como a maioria dos fones da atualidade.

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O recurso foi implementado pela Redmi com o propósito de tornar a voz mais clara do que os sons do ambiente quando uma ligação está em curso. A função não faz diferença para a maioria dos usuários, mas a empresa fez questão de destacar isso no anúncio.

Ao testar na prática, parece que a existência desse recurso é mais uma jogada de marketing da empresa do que um diferencial. Isso porque o som da voz em ligações atendidas com o AirDots 2 em uso fica da mesma maneira do que já era apresentado no AirDots S. Eu testei ambos os fones no mesmo período e posso atestar que o novo recurso é essencialmente inútil.

Modo Gamer

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Quando o Redmi AirDots S foi lançado, o “modo gamer” era um diferencial interessante. Porém, no AirDots 2 não faz sentido a Xiaomi manter esse recurso como uma opção ao clicar três vezes no botão multitarefas.

O fato dessa funcionalidade reduzir a latência dos fones e permitir que jogos e vídeos sejam reproduzidos sem atrasos é algo que chama a atenção do público.

Por este motivo, acredito que essa configuração já deveria ser a padrão dos AirDots 2 e não uma funcionalidade que depende de ativação.

Bateria e conectividade

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Os Redmi AirDots 2 podem ser conectados com o celular, tablet ou computador via Bluetooth em uma conexão “binaural”. Assim como o modelo S, ambos os fones podem ser identificados pelo smartphone de maneira simultânea e não mais no modo Master/Slave.

A conexão com os dispositivos se mantém rápida e isso facilita na comunicação quando os fones são retirados do estojo, pois a identificação é feita de maneira instantânea. Infelizmente os AirDots 2 também não permite o uso simultâneo em diversos aparelhos, mas a conexão estável é um ponto positivo, mesmo com essa limitação no uso.

Assim como a bateria das gerações anteriores, os AirDots 2 não duram muitas horas após uma carga. Dentro da minha experiência de uso, ouvindo músicas com o volume em 50% e assistindo vídeos, os fones duraram 4 horas e 50 minutos.

Felizmente essa média se mantém acima do prometido pela Xiaomi, mas ainda fica abaixo do esperado para um fone dessa categoria, em que as fabricantes focam na bateria de alta duração como um diferencial.

Ficha técnica

  • Dimensões: 2,6 x 1,6 x 2,1 cm (cada fone); 5 x 3 x 2,5 cm (estojo);
  • Peso: 5g (cada fone); 35g (estojo);
  • Impedância: 32 Ohms;
  • Resposta de Frequência: 20hz - 20.000hz;
  • Conexão – micro USB;
  • Bateria: 43 mAh (cada fone); 300 mAh (estojo);
  • Bluetooth: 5.0

Concorrentes diretos

Um grande concorrente dos AirDots 2 são os fones Edifier X3. Eles têm uma construção mais interessante, e isso proporciona um conforto maior no uso diário. Apesar dessa característica positiva, os TWS da Edifier ainda podem ser considerados inferiores em fixação na orelha, pois eles podem sair com maior facilidade.

A qualidade sonora do X3 é mais equilibrada, com graves e agudos mais presentes e isso deixa a experiência sonora superior à encontrada nos modelos da Xiaomi. A bateria do Edifier X3 também é superior ao AirDots 2, pois os fones duram aproximadamente 7 horas em uma única carga.

Fora isso, o estojo de carregamento do X3 tem indicadores de bateria, e todas essas diferenças chamam ainda mais a atenção de quem está em busca de um fone Bluetooth bom e barato. E por falar em preço, apesar de os AirDots 2 serem vendidos no e-commerce brasileiro por menos de R$ 100, mas o Edifier X3 não custa tão caro.

Conclusão

O Redmi AirDots 2 vale a pena quando o usuário pensa somente no preço final e não quer gastar mais de R$ 100 em um fone de ouvido, mesmo sabendo que o gasto adicional poderia gerar uma alternativa mais interessante em qualidade sonora.

Porém, é preciso ter atenção no momento da escolha. Ele é uma boa opção, mas não faz sentido comprá-lo com o intuito de substituir o Redmi AirDots ou AirDots S, pois os ganhos de qualidade de áudio não são tão surpreendentes e outros recursos não fazem falta no uso diário.

Sendo assim, antes de comprar os Redmi AirDots 2, fique atento para não escolher mais do mesmo por querer se manter com a versão mais atualizada de um modelo que já possui.

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