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O que são frequências graves, médias e agudas?

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech

Quando analisamos caixas de som e fones de ouvido, muito falamos em graves, médios e agudos, mas você sabe exatamente o que isso significa?

Se você é fã de música e equipamentos de áudio em geral, deve ficar atento à capacidade desses dispositivos de reproduzir frequências graves, médias e agudas. Na música, as frequências do som são o que nos permite perceber a atuação de diferentes instrumentos – incluindo as vozes –, seu volume e densidade. E isso ocorre independentemente do gênero musical.

Por isso, se você pretende comprar um fone ou caixa de som de boa qualidade, ou que atenda às suas necessidades, deve saber reconhecer se o equipamento consegue reproduzir bem as faixas de frequências que tornam o som mais agradável ao seu gosto pessoal.

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Para que você entenda o que significa graves, médios e agudos, você precisa entender como se dá o som propriamente dito.

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O que é o som?

De maneira bem simplificada, o som nada mais é do que o resultado de uma vibração que se propaga por diferentes meios. Também chamamos o som de onda sonora, pois ela se propaga por meio das moléculas do elemento pelo qual ela trafega – ou viaja.

Os meios de propagação do som podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Quando estamos ouvindo músicas a partir de caixas de som, as ondas sonoras chegam aos nossos ouvidos por meio do ar. Quando usamos fones de ouvido, a maior parte das ondas sonoras se propagam por meio do ar que há em nosso canal auditivo (para chegarem aos nossos tímpanos), mas parte das frequências mais baixas também usam um meio sólido, que é nosso próprio canal auditivo.

Assim como toda onda, as ondas sonoras possuem três características básicas: amplitude, comprimento e frequência. A amplitude é a distância máxima entre o eixo e a crista (ponto de maior distância acima do eixo) ou vale da onda (ponto de maior distância abaixo do eixo).

O comprimento de onda é a distância que ela percorre em um determinado período, ou seja, o intervalo de tempo entre uma crista e outra – ou entre um vale e outro. Já a frequência é a quantidade de vezes que uma onda oscila em um segundo. Como medimos essas oscilações em Hertz (Hz), dizemos que uma onda que oscila 20 vezes em um segundo é uma onda com frequência de 20 Hz.

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O que são os graves, médios e agudos?

Agora que sabemos o que são as frequências em uma onda, fica mais fácil entendermos o que são os graves, médios e agudos que tanto se mencionam em reviews de caixas de som e fones de ouvido.

Quando citamos os graves, médios e agudos, estamos nos referindo a diferentes intervalos de frequências sonoras, geralmente dentro de um espectro que vai de 20 Hz a 20.000 Hz (ou 20 kHz). Esse é o alcance total em frequências de ondas sonoras que os humanos conseguem captar e distinguir como audíveis.

Considerando o alcance humano total de frequências sonoras, indo de 20 Hz até 20 kHz, nós dividimos essa faixa em três intervalos menores, que são os graves, médios e agudos. Para facilitar o entendimento desses intervalos, basta observarmos que a escala parte de um número menor (20 Hz) e vai crescendo (até chegar em 20.000 Hz).

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Veja como fica a faixa de frequências captadas pelos humanos, subdividida em três faixas menores.

Os graves

As frequências graves compreendem a faixa que vai de 20 Hz até 250 Hz. É nessa faixa que atuam as frequências mais baixas que conseguimos ouvir, que são geradas por instrumentos como o contrabaixo, o bumbo da bateria, explosões, trovões, etc. Os graves são sons que dão sensação de preenchimento do ambiente, pois essas frequências causam vibrações que podem ser não apenas ouvidas, mas também sentidas.

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Os médios

As frequências médias são as que estão no meio do espectro audível pelos humanos, na faixa entre 250 Hz até 5 kHz. É nesse intervalo que atuam a maior parte dos instrumentos musicais e dos sons provenientes da nossa voz.

Os agudos

As frequências agudas são as mais altas no espectro audível por nós, começando nos 5 kHz e indo até os 20 kHz. É nessa faixa que atuam os sons mais agudos que podemos ouvir, que servem, basicamente, para dar nitidez e “brilho” aos sons de frequências inferiores, principalmente as médias. Nesta região, os sons soam quase como um “chiado”, ressaltando, por exemplo, o “S” das palavras e os pratos em uma bateria.

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É importante destacar que o intervalo dessas faixas de frequências não é uma unanimidade, e pode variar conforme a opinião de especialistas, empresas ou órgãos de padronização.

Subdivisões

Além dos graves, médios e agudos, há ainda outras subdivisões do espectro de frequências audíveis pelos humanos que nos ajudam a entender melhor a questão da equalização em equipamentos de áudio. Observe o quadro abaixo:

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Subgraves

Entre as frequências graves, chamamos de subgraves as que ficam situadas abaixo dos 60 Hz. Esses sons são a parte mais “cheia” e extensa do que podemos ouvir (e sentir) de um bumbo ou estrondo de trovão, por exemplo. Em equipamentos de áudio, essas frequências são reproduzidas pelos subwoofers.

Os subwoofers também reproduzem uma parte dos graves, que também são frequências baixas, mas que ficam acima dos subgraves. Enquanto que os graves concentram as batidas mais secas de uma bateria, os subgraves são mais sensíveis ao tato do que à audição em si.

Médios graves e médios agudos

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Essas são frequências de transição entre os graves e médios e entre os médios e agudos. Essas regiões concentram pequenas porções de sons que atuam, em grande parte, nas frequências médias.

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